GDO mira liderança no fantasy game brasileiro com proposta segura e acessível

Startupi GDO mira liderança no fantasy game brasileiro com proposta segura e acessível Um jogo que combina conhecimento técnico, paixão pelo futebol e competição saudável. Essa é a premissa do GDO Fantasy Game, startup brasileira que tem se destacado no mercado de fantasy games com um modelo diferenciado das tradicionais plataformas de apostas esportivas. Criada por Matheus Rocha e Jessica Rocha, a empresa se posiciona como um hub [...] O post GDO mira liderança no fantasy game brasileiro com proposta segura e acessível aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Marystela Barbosa

Mai 7, 2025 - 17:09
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GDO mira liderança no fantasy game brasileiro com proposta segura e acessível

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GDO mira liderança no fantasy game brasileiro com proposta segura e acessível

Um jogo que combina conhecimento técnico, paixão pelo futebol e competição saudável. Essa é a premissa do GDO Fantasy Game, startup brasileira que tem se destacado no mercado de fantasy games com um modelo diferenciado das tradicionais plataformas de apostas esportivas. Criada por Matheus Rocha e Jessica Rocha, a empresa se posiciona como um hub de jogos de habilidade com forte apelo social e crescimento acelerado — em março de 2025, menos de um ano após o lançamento oficial, a plataforma atingiu 7.000 usuários ativos, sendo 2.200 apenas no último mês.

“Nosso objetivo é desenvolver uma plataforma esportiva que seja acessível e sustentável, que entregue entretenimento e não fomente vício”, afirma Matheus Rocha, fundador da startup. A proposta é clara: enquanto a maioria das plataformas esportivas aposta na lógica da dopamina instantânea, do “ganhe agora”, o GDO nasce como um movimento contrário a esse imediatismo: o foco é a constância, a estratégia e o prazer genuíno de competir.

Inspirado no sucesso dos fantasy sports nos Estados Unidos — onde plataformas como a DraftKings movimentam bilhões de dólares —, o GDO tem raízes que remontam a 2017, quando Matheus começou a organizar fantasy games de futebol entre amigos por diversão. “Foi ali que percebi o quanto as pessoas se engajavam com esse formato. Aquilo que era só uma brincadeira passou a me mostrar potencial de negócio, e a ideia ficou na gaveta até amadurecer como produto e virar o que é hoje”, relembra.

Depois de alguns testes e pivôs, incluindo a troca do nome “Morte Súbita” por “Gol de Ouro”, o produto ganhou nova cara, mais otimista e alinhada com os valores da marca. Desde março de 2024, o time passou a atuar de forma intensiva para acelerar o desenvolvimento da plataforma. O esforço rendeu frutos: em setembro de 2024, a empresa lançou oficialmente o GDO, e poucos meses depois, já realizou sua primeira rodada de investimento, avaliando a empresa em R$ 2 milhões.

Um fantasy game com propósito

O grande diferencial do GDO é justamente o que o separa das casas de aposta tradicionais: a ênfase nos jogos de habilidade, categoria que já é regulamentada pelo governo brasileiro. “A gente não quer ser mais uma bet. Reconhecemos os méritos desse mercado, mas nosso jogo é outro. O GDO fomenta a competição entre os usuários, exigindo estratégia, leitura de estatísticas e conhecimento técnico”, explica Matheus.

Atualmente, a principal atração da plataforma é o modo “Nocaute”: os participantes se inscrevem para disputar uma Liga, que é referenciada em um campeonato pré-determinado, e a cada rodada escolhem o time que acreditam que vencerá o seu jogo. Quem acerta, segue vivo na disputa, quem erra, está eliminado. No final, o último sobrevivente da liga é o campeão. Trata-se de uma competição entre usuários, onde o GDO faz a administração, garantindo regras claras, ambiente auditável e total transparência nos critérios de pontuação — fatores que garantem sua classificação legal como um jogo de habilidade.

Essa distinção se reflete até mesmo no modelo de pagamento: no GDO, tudo é feito via PIX, com autenticação por CPF e mecanismos de prevenção a fraude, garantindo rastreabilidade e segurança nas transações financeiras. O jogador faz um investimento pontual no início de uma competição e pode participar por semanas. O vínculo emocional com o futebol é incentivado, mas sempre de forma saudável. “As pessoas se envolvem porque gostam de palpitar, de sentir que entendem do jogo. E a gente oferece isso de um jeito seguro”, reforça Jessica Rocha, CMO da empresa.

Com um background de oito anos na Oracle e criação de uma consultoria para fortalecimento de autoridade no digital, Jessica trouxe para o GDO uma visão estratégica voltada ao desenvolvimento de marca e à criação de comunidade. “Nosso objetivo vai além de ser apenas uma plataforma. Queremos nos tornar uma marca brasileira, feita por brasileiros e para brasileiros, capaz de conectar as pessoas de forma imersiva ao esporte mais amado do país: o futebol — seja nos grandes campeonatos profissionais ou nas ligas amadoras espalhadas por todo o Brasil.”, diz.

De olho no futebol amador

Um dos planos mais ambiciosos da startup é se tornar o “Cartola do futebol amador”. O GDO quer desenvolver um produto customizável para ligas amadoras, ajudando esse ecossistema a criar novas linhas de receita e se aproximar do público de forma mais engajada. A empresa pretende continuar oferecendo jogos baseados em campeonatos oficiais, mas também abrir espaço para times e ligas menores, com ferramentas específicas.

“Além da minha experiência no mercado financeiro, já fui dono de um campo de futebol e de uma escolinha em São Paulo, então conheço de perto a força do futebol amador — que é cultura viva, cria laços comunitários, revela talentos e tem um impacto social enorme. Mesmo com toda essa relevância, esse universo ainda é pouco explorado em termos de geração de receita. O GDO quer contribuir oferecendo novas formas de monetização para ligas e times amadores, fortalecendo esse movimento e ampliando ainda mais o engajamento com as comunidades.”, diz Matheus.

Mercado em ascensão e nova rodada de captação

O timing da startup não poderia ser melhor. Segundo a Mordor Intelligence, o mercado global de fantasy sports deve saltar de US$ 32,75 bilhões em 2024 para US$ 62,58 bilhões em 2029, com uma taxa de crescimento anual de 13,83%. Já a Associação de Bets e Fantasy Sport aponta a América do Sul como a região de maior crescimento até 2027.

O GDO quer surfar nessa onda com uma nova rodada de captação prevista para os próximos meses. A meta é dobrar o número de usuários e o valuation da empresa. “Vamos lançar novas funcionalidades, investir em marketing inbound e acelerar nosso crescimento. O potencial é enorme, e estamos prontos para dar o próximo passo”, afirma Jessica.

Além do crescimento orgânico e da expansão para novos nichos esportivos, a startup mantém o compromisso com a segurança e a responsabilidade. Com mais de 10 anos de experiência no mercado financeiro, especialmente nas áreas de compliance, gestão de riscos e prevenção à lavagem de dinheiro, Matheus Rocha imprime ao GDO uma cultura de integridade desde sua concepção.

Atuando em instituições como Bank of New York Mellon, Deloitte e Citibank, ele liderou projetos estratégicos de Prevenção à Lavagem de Dinheiro (PLD), implantou sistemas de controles internos em instituições de grande porte, e hoje aplica esse conhecimento à operação do GDO com uma estrutura de governança compatível com padrões bancários. “Sabemos dos red flags que esse mercado traz, mas temos expertise para crescer com responsabilidade. Hoje temos controles além do que a legislação exige para o nosso setor.”

Com histórico de liderança técnica em compliance e PLD, Matheus contribui ativamente para a estruturação ética de um setor ainda em consolidação regulatória no Brasil — atuando na fronteira entre inovação, esporte e integridade.

Simplicidade, comunidade e responsabilidade

A experiência do usuário também é um pilar central da proposta do GDO. As regras dos jogos são simples e pensadas para que o foco esteja sempre no que importa: o futebol. Além disso, a startup oferece atendimento ao cliente com equipe brasileira, interface amigável e incentivo à competição entre amigos — um ambiente mais leve e divertido, longe do clima tenso e financeiro das apostas tradicionais.

A ambição da dupla de fundadores é clara: encontrar espaço entre os grandes players do mercado. Mas com um diferencial valioso: “Queremos que as pessoas joguem por diversão, por pertencimento. Que criem histórias, façam amigos, montem suas ligas e joguem pelo prazer de torcer e competir. O dinheiro, aqui, é consequência — não o centro de tudo”, conclui Matheus Rocha.

Com crescimento constante, propósito bem definido e um plano robusto de expansão, o GDO se posiciona como uma das promessas mais interessantes do mercado de fantasy sports no Brasil. Para investidores atentos às tendências esportivas e digitais, a próxima rodada de captação da startup pode ser uma jogada de mestre.


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