Cientistas da John Hopkins Medicine revelam ligação entre perda de olfato e depressão

Um sinal de que alguém está sofrendo com depressão pode estar na perda da capacidade de sentir cheiros. Estudos já indicavam que a perda do olfato tem ligação com doenças, incluindo Alzheimer e demência. E agora uma pesquisa recente sugere que um olfato ruim também é um indicador de depressão. A descoberta foi feita por […]

Mai 11, 2025 - 10:56
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Cientistas da John Hopkins Medicine revelam ligação entre perda de olfato e depressão

Um sinal de que alguém está sofrendo com depressão pode estar na perda da capacidade de sentir cheiros. Estudos já indicavam que a perda do olfato tem ligação com doenças, incluindo Alzheimer e demência. E agora uma pesquisa recente sugere que um olfato ruim também é um indicador de depressão.

A descoberta foi feita por cientistas da John Hopkins Medicine, nos Estados Unidos. Segundo a observação, quanto pior a capacidade de olfato, geralmente pior é a saúde mental da pessoa. Embora a perda do olfato não cause depressão, pode ser um forte indicador de que alguém está em estado de depressão.

Estudo descobre que quem tem perda significativa do olfato tem maior risco de desenvolver depressão

A depressão é muito mais do que tristeza. Essa última tende a ser passageira, geralmente, despertada por algum evento, como morte ou fim de relacionamento. Já a depressão trata-se de uma doença psiquiátrica de caráter crônico e com crises recorrentes.

O olfato é o resultado de células sensoriais no nariz captando moléculas liberadas por substâncias no ar e retransmitidas de volta ao cérebro para interpretação.

“Perder o olfato influencia muitos aspectos de nossa saúde e comportamento, como sentir comida estragada ou gases nocivos e o prazer de comer. Agora podemos ver que também pode ser um importante indicador de vulnerabilidade de algo errado em sua saúde”, explicou o professor Vidya Kamath no estudo. “O olfato é uma maneira importante de nos envolvermos com o mundo ao nosso redor, e este estudo mostra que pode ser um sinal de alerta para a depressão na velhice.”