Com essa inovação, talvez você nunca mais fique gripado
Um novo anticorpo desenvolvido por pesquisadores atua para combater a gripe ainda no estágio inicial, evitando a piora dos sintomas O post Com essa inovação, talvez você nunca mais fique gripado apareceu primeiro em Olhar Digital.

Um novo anticorpo monoclonal desenvolvido por pesquisadores pode proteger camundongos de uma dose letal de influenza A. A novidade pode representar uma verdadeira revolução no combate aos efeitos da gripe.
O efeito protetor é reforçado pela ação de um spray nasal que dispersa essas moléculas por todo o trato respiratório. Lá, elas aderem ao revestimento mucoso e atuam contra partículas virais assim que elas invadem o organismo.
Nova opção para combater a gripe
- A molécula é baseada na versão IgM de um anticorpo de imunoglobulina, a primeira linha genérica de defesa de anticorpos contra infecção.
- No entanto, apresenta uma característica estrutural adicional que se liga a um local específico para neutralizar o vírus.
- A ideia dos pesquisadores é que isso pode ajudar a combater a gripe ainda no estágio inicial, evitando a piora dos sintomas.
- A terapia pode, inclusive, ser usada para prevenção de outros tipos de vírus mais poderosos e com potencial pandêmico, por exemplo.
- As descobertas foram descritas em estudo publicado na revista Nature Communications.

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Método é mais eficaz contra o vírus
Trabalhos anteriores mostraram que os anticorpos IgG monoclonais projetados para atingir a proteína influenza A perdem eficácia à medida que o vírus sofre mutação. Mas o mesmo não acontece com o novo anticorpo.
Em experimentos com camundongos, os pesquisadores administraram uma única dose do composto a partir de um spray nasal. O objetivo era colocar uma camada do anticorpo modificado nas superfícies mucosas das cavidades nasais e pulmões dos animais.

O resultado foi que nenhum camundongo adoeceu e a maioria sobreviveu à infecção por H1N1, se recuperando totalmente dos sintomas. Além disso, foi verificado que as moléculas permaneceram na superfície da mucosa dos animais por sete dias. Estes resultados sugerem que a proteção também pode ocorrer em seres humanos, apesar de ainda serem necessários mais testes para comprovar a eficácia do composto.
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