O teatro dos imigrantes

Ontem foram expulsos 450 imigrantes de uma sala de espectáculos de gestão privada que havia sido ocupada ilegalmente desde Dezembro passado. Várias dezenas de “activistas” – como agora é moda classificar quem suporta delinquentes – apoiaram a ocupação da sala e resistiram à remoção dos imigrantes tendo a polícia sido obrigada a usar gás lacrimogéneo […]

Mar 20, 2025 - 01:14
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O teatro dos imigrantes

Ontem foram expulsos 450 imigrantes de uma sala de espectáculos de gestão privada que havia sido ocupada ilegalmente desde Dezembro passado.

Várias dezenas de “activistas” – como agora é moda classificar quem suporta delinquentes – apoiaram a ocupação da sala e resistiram à remoção dos imigrantes tendo a polícia sido obrigada a usar gás lacrimogéneo para impôr a ordem.

Alguma da habitual esquerdalha veio para as redes sociais atacar a decisão das autoridades em restabelecer as condições para a actividade normal do teatro e criticar a polícia por expulsar os marginais.

Desde 17 de dezembro que todos os eventos nesta sala de espectáculos foram cancelados A brincadeira custou à instituição centenas de milhar de euros, além de outros negócios de proximidade terem também sido gravemente afetados pela ocupação.

A história por trás de tudo isto conta-se rapidamente: os responsáveis pela organização dos espectáculos são de esquerda e organizaram uma conferência de entrada gratuita sobre «reinventar o acolhimento de refugiados» tendo como oradores responsáveis ​​da Cruz Vermelha e eminentes académicos. Apareceram para assistir de borla mais de 200 migrantes. No entanto, quando o evento terminou a plateia recusou-se a sair e ocupou o edifício.

Entretanto o número de participantes nesta ramboia foi aumentando, tendo mais imigrantes sido levados para o local por activistas de esquerda ainda mais radicalizados do que a própria direcção do teatro. Esta cambada via a ocupação como um ponto de encontro para a sua dita “luta anti-racista e anti-colonial”.

Entre cânticos e toque de tambores os ocupantes gritavam através de megafones doces e judiciosas palavras de ordem como «Somos todos iguais, não somos ilegais» ou «Estamos fartos da polícia, queremos liberdade».

Os imigrantes alegavam ter menos de 18 anos e reivindicavam o direito de serem alojados pelas autoridades. Todavia, veio-se a verificar tratar-se de adultos e que a maioria estava a dormir ao relento antes de ser encaminhada para a sala pelos ativistas de esquerda.

O proprietário do edifício é uma câmara municipal socialista, mas recusou-se a despejar os ocupantes para efeitos de sinalização de virtude. Mas não é virtude é “síndrome de Estocolmo” – onde as vítimas desenvolvem sentimentos positivos em relação aos seus captores. Ontem, finalmente e após mais de três meses de rebaldaria, a polícia expulsou toda a gente.

As cenas passaram-se em Paris, França, mas é um espelho das tácticas e agendas subversivas que os partidos e organizações de extrema-esquerda em Portugal tentam importar.

A minha crónica-vídeo de hoje, aqui: