Casa cheia de vida para encantar adultos e crianças
Pela decoração divertida e o sorriso no rosto das crianças, é fácil perceber que essa casa tem o astral lá em cima. Cada cantinho reflete o jeito de viver da família — espontâneo, alegre e afetivo. Vem espiar! O post Casa cheia de vida para encantar adultos e crianças apareceu primeiro em Histórias de Casa.

Sabe aquelas casas que têm movimento, cor, afeto? Essa é uma delas — cheia de objetos lúdicos, obras de arte, plantas… e com uma pitada de diversão garantida por duas crianças animadas. Bem-vindos à morada da Aline Mori, do Erico Fukushiro e de seus filhos, Otto e Eva!
Antes de viver nesse endereço, a família se dividia entre São Paulo e Curitiba, e foi na capital paranaense que Aline e Erico passaram o início da pandemia — coincidindo com a chegada de seu primeiro filho. Na época, o casal tinha acabado de reformar uma casa por lá, e foi fácil perceber que morar em um apartamento não faria mais sentido para eles: “Notamos muitos benefícios de viver em uma casa: a conexão da área interna com a área externa; ter mais separação entre os ambientes de trabalho, descanso e socialização; poder aproveitar melhor o espaço… era mais a nossa cara do que um apê”, contam.







Enquanto isso, eles já sabiam que, uma hora ou outra, precisariam voltar para São Paulo. Mas haviam vendido o antigo apê na cidade e ainda não tinham achado outro lugar para viver. Até que um novo estímulo surgiu como um “empurrãozinho” no processo: uma segunda gravidez. Foi aí que o casal acabou encontrando o local perfeito — ou pelo menos na imaginação deles. Era uma casa dos anos 70, um tanto antiga e detonada, mas com quartos espaçosos e uma área externa cheia de potencial.
“Enquanto a gente via um sonho muito possível e muito legal nesta casa, confesso que nossos pais e amigos ficaram um pouco assustados e acharam a gente meio doido”, Aline brinca.
A reforma interna durou oito meses e, apesar da distribuição dos ambientes estar parecida com a original, várias atualizações foram feitas — como revisão hidráulica, ampliação da estrutura elétrica, passagem de gás para os chuveiros, além da integração da cozinha e da adição de mais banheiros, closet e escritório. No fim, a mudança aconteceu logo depois do nascimento da Eva, e a reforma da parte externa foi realizada quando a família já estava instalada, com uma recém-nascida e um bebê ainda pequeno.






Todo o projeto foi idealizado com as arquitetas Muriel Gomes e Camila Esturrilho, e Aline destaca que cada detalhe foi pensado para que a casa refletisse capricho, mas priorizando a praticidade. Um ótimo exemplo são os azulejos do lado de fora da fachada: além de supercharmosos, sua principal característica é a facilidade na manutenção, pois poupam os moradores de renovar constantemente a pintura externa.
A cozinha também foi um ponto-chave: “Nosso desejo era ter uma casa funcional e prática na cozinha e na limpeza, em que as crianças estivessem no nosso campo de visão, mas pudessem brincar com liberdade. Também queríamos um lar que recebesse bastante gente, e o nosso receber está diretamente associado ao cozinhar e comer”, Aline explica.









Para decorar, Aline revela um truque especial: reestofar as peças foi uma forma esperta de fazer com que todas elas — ainda que adquiridas em diferentes contextos ao longo dos anos — tivessem um equilíbrio visual.
O casal diz ter um estilo mais clássico na escolha dos elementos estruturantes da casa, porém Aline admite que ela e o marido adoram ousar na decoração, principalmente em detalhes como papel de parede, quadros, pequenos móveis e objetos: “A decoração é como se fosse a roupa e a beleza de uma pessoa, está sempre variando, nada é estático.”








O clima descontraído se estende para o dia a dia, com visitas frequentes, almoços de domingo com convidados que acabam ficando para o jantar, festinhas de crianças que reúnem mais de 100 pessoas e por aí vai. A atmosfera é tão acolhedora que as pessoas não têm cerimônia para aparecer, e o encontro está sempre em primeiro lugar.
Ainda assim, com duas crianças pequenas, por mais que os momentos de receber sejam especiais, os rituais mais importantes do dia acabam sendo a montagem das lancheiras pela manhã e a hora de dormir — com direito a muitos abraços apertados. “Acho que é nossa pequena rotina que adoça a vida nesta casa”, conclui Aline.
Texto por Yasmin Toledo | Fotos por Leila Viegas
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