‘Bonita demais para ser freira’: brasileira reclama após ser removida do cargo em convento na Itália
Uma semana após a morte do Papa Francisco, o convento San Giacomo di Veglia, no norte da Itália, tornou-se palco de mais um capítulo de uma crise eclesiástica iniciada há dois anos. A freira brasileira Aline Pereira Ghammachi, de 41 anos, deixou o posto de abadessa que ocupava desde os 33 — sendo à época […]

Uma semana após a morte do Papa Francisco, o convento San Giacomo di Veglia, no norte da Itália, tornou-se palco de mais um capítulo de uma crise eclesiástica iniciada há dois anos.
A freira brasileira Aline Pereira Ghammachi, de 41 anos, deixou o posto de abadessa que ocupava desde os 33 — sendo à época a mais jovem a liderar um convento na Itália. Sua saída marca um ponto de inflexão em um processo conturbado que começou com uma denúncia anônima e se desenrolou em meio a meio a acusações, visitas do Vaticano e tensões internas.
Em entrevista ao jornal italiano Il Gazzettino, Ghammachi afirmou ter sido removida do cargo “sem nenhuma prova concreta”, fato que, segundo ela, causou um “terremoto” na comunidade religiosa local.
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As acusações que desencadearam o processo foram formalizadas por meio de uma carta anônima enviada ao Papa Francisco em 2023, na qual quatro religiosos relatavam supostos maus-tratos e condutas inadequadas por parte da abadessa. O caso chegou ao Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada, que, por precaução, determinou uma administração especial no mosteiro.
Embora Ghammachi negue veementemente as acusações e afirme ter recebido apoio de outras freiras, o clima no convento deteriorou-se.