Lead frio: como captar e fazer a gestão
Lead frio é aquele contato que entrou na sua base, mas não deu nenhum sinal de vida desde então. Baixou um material, preencheu um formulário… e sumiu. Nem responde e-mail, nem atende telefone. Parece que evaporou. Se você trabalha com vendas, já lidou (ou ainda lida) com uma porção deles. A questão é: o que […] The post Lead frio: como captar e fazer a gestão appeared first on Blog Agendor.

Lead frio é aquele contato que entrou na sua base, mas não deu nenhum sinal de vida desde então. Baixou um material, preencheu um formulário… e sumiu. Nem responde e-mail, nem atende telefone. Parece que evaporou.
Se você trabalha com vendas, já lidou (ou ainda lida) com uma porção deles.
A questão é: o que fazer com esse tipo de lead? Ignorar? Insistir? Encaminhar direto pra vendas ou deixar no cantinho da base, acumulando poeira?
Neste artigo, vamos mostrar como um lead frio pode, sim, se tornar uma grande oportunidade — se você souber como captar, nutrir e fazer a gestão correta dele.
Vamos falar também da diferença entre leads frios e leads quentes, da importância de qualificar esses contatos e do papel do CRM nesse processo.
Principais aprendizados deste artigo
- Nem todo lead é igual: entender a temperatura do lead (frio, morno ou quente) evita desperdício de energia e melhora os resultados da equipe de vendas.
- Vale a pena investir em leads frios, desde que com estratégias bem direcionadas, como nutrição por conteúdo, acompanhamento comportamental e segmentação inteligente.
- A captação de leads frios exige conteúdo útil de topo de funil, formulários bem pensados e canais como redes sociais e SEO para gerar tráfego qualificado.
- A transformação de um lead frio em oportunidade real depende de um processo estruturado de nutrição, monitoramento de engajamento e critérios claros de qualificação.
- Uma ferramenta de CRM é essencial para centralizar dados, automatizar tarefas, rastrear comportamentos e priorizar leads com maior potencial de conversão.
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O que é lead e quais são seus tipos: frio, morno e quente
Nem todo contato que chega até sua empresa está pronto para comprar.
E é aí que entra a classificação dos leads por temperatura — uma forma prática de entender em que estágio da jornada de compra cada um está e como abordá-los da melhor maneira.
Vamos ver o que diferencia um lead frio, um lead morno e um lead quente na prática?
O que é um lead, afinal?
Antes de qualquer coisa, é importante alinhar o conceito. Um lead é todo contato que demonstrou algum tipo de interesse na sua empresa.
Ele pode ter preenchido um formulário, baixado um material, se inscrito em uma newsletter ou até mesmo trocado uma ideia rápida com alguém do time de vendas.
Ou seja: ele ainda não é um cliente, mas já demonstrou interesse na sua empresa ou em algum conteúdo do seu negócio — mesmo que discretamente.
Só que nem todo lead chega pronto para fechar negócio. E é aí que entra a classificação por temperatura: lead frio, morno e quente.
Mas antes de entendermos a diferença entre eles, elaboramos esse infográfico que resume bem a estratégia de geração de leads! Dá só uma olhada:
Tipos de lead: frio, morno e quente
Preparamos este comparativo para ajudar você a entender de uma vez por todas a diferença entre os diferentes tipos de leads!
Tipo de Lead Características Ação recomendada Lead frio Pouco engajamento, interações iniciais ou superficiais e nenhum interesse claro em comprar. Nutrição e acompanhamento leve. Não é hora de passar para vendas. Lead morno Já interagiu mais de uma vez, conhece sua empresa, mas ainda está em dúvida ou no início da jornada de compra. Nutrir com mais intensidade, observar sinais de interesse. Lead quente Está pronto para comprar, já entendeu o valor da solução e demonstrou interesse direto. Hora de entrar com o time comercial para fechar.
Por que entender o estágio do lead frio importa na prática?
Saber identificar a “temperatura” de um lead evita desperdício de tempo e energia do time de vendas.
Um lead frio pode até virar cliente, mas precisa de mais tempo e conteúdo para amadurecer. Já um lead quente, se não for atendido logo, pode fechar com a concorrência.
Por isso, entender esses estágios é o primeiro passo para uma gestão de leads mais eficiente — e que de fato gere resultado.
O que torna um lead frio?
Um lead frio é aquele contato que entrou na sua base, mas ainda está distante do momento de compra.
Em geral, ele chegou por um canal de topo de funil de vendas — como um post de blog, um e-book gratuito ou um formulário genérico — e ainda não demonstrou intenção clara de contratar sua solução.
Esse tipo de lead costuma apresentar os seguintes sinais:
- Pouca ou nenhuma interação com seus e-mails;
- Não responde abordagens comerciais;
- Não visitou páginas estratégicas do site (como preços ou cases);
- Não conhece profundamente seu produto ou serviço.
Mas atenção: um lead frio não significa que ele é descartável. Muito pelo contrário.
Com as estratégias certas de nutrição de leads e acompanhamento, é possível aquecer esse lead aos poucos, fazendo com que ele avance naturalmente pela jornada até se tornar uma oportunidade real de negócio.
Nos próximos tópicos, vamos mostrar exatamente como fazer isso.
Vale a pena investir em lead frio?
Sim, vale a pena — especialmente se o seu processo de vendas é mais consultivo e de ciclo longo, como é o caso da maioria das empresas B2B. Mas esse investimento só faz sentido quando bem direcionado.
A seguir, explicamos os principais benefícios desse tipo de estratégia:
1. Custo de aquisição mais baixo
Captar leads frios geralmente envolve estratégias de atração orgânica ou materiais ricos com acesso gratuito como:
- Blogposts otimizados para buscadores (SEO);
- E-books, guias ou webinars oferecidos em troca de nome e e-mail;
- Formulários simples em páginas de conteúdo.
Essas ações têm um custo menor e mais previsível do que, por exemplo, campanhas de mídia paga que precisam de alto investimento ao longo do tempo.
Além disso, como são estratégias escaláveis, você consegue captar centenas (ou até milhares) de contatos com o mesmo esforço — o que dilui ainda mais o investimento por lead gerado.
2. Você constrói uma base de leads mais robusta
Mesmo que um lead frio não compre agora, ele entra na sua base e pode ser trabalhado ao longo do tempo.
Isso gera benefícios como:
- Previsibilidade de oportunidades: quanto maior sua base, mais dados para projetar resultados futuros;
- Melhor segmentação: você aprende a identificar padrões e a criar campanhas mais direcionadas;
- Mais chances de conversão indireta: esse lead pode indicar sua empresa para outras pessoas ou voltar em outro momento com maior interesse.
3. Permite um processo de qualificação gradual
Diferente do lead quente, que precisa de uma abordagem rápida, o lead frio pode (e deve) ser trabalhado com mais calma. Isso dá espaço para um relacionamento com o cliente mais consultivo e estruturado.
Com as ferramentas certas, como automações de marketing e um CRM bem configurado, você pode:
- Acompanhar o comportamento do lead ao longo do tempo;
- Enviar conteúdos personalizados conforme o interesse;
- Criar trilhas de nutrição que aumentam o engajamento de forma contínua.
É como plantar uma semente: com atenção, acompanhamento e consistência, ela pode dar bons frutos no futuro.
Como captar leads frios da forma certa
Captar leads frios exige mais do que simplesmente colocar um e-book no ar e esperar que os contatos apareçam.
Esses leads ainda não têm clareza total sobre seus problemas ou sobre a solução que você oferece.
Por isso, o caminho para atraí-los precisa ser pensado com base na jornada de aprendizado e nas características do seu público-alvo.
A seguir, mostramos como fazer isso de forma estratégica e com qualidade, para gerar leads frios com potencial real de qualificação.
1. Entenda a jornada de aprendizado do seu ICP e crie conteúdo útil
A base da captação de leads frios está no conteúdo de topo de funil. Mas ele precisa estar diretamente conectado às dores do seu ICP (perfil ideal de cliente) e ao estágio de consciência em que o lead se encontra.
Um lead frio está em fase de descoberta: ele ainda não sabe exatamente qual problema tem, muito menos qual solução procurar.
O papel do conteúdo, aqui, é educar — e não vender. O objetivo é fazer esse lead enxergar a dor que você resolve.
Por exemplo, se você atua com vendas B2B para o setor industrial, pode trabalhar temas como:
- “Como reduzir o tempo do ciclo de vendas em indústrias de base”;
- “Erros comuns na gestão comercial no setor industrial (e como corrigir)”.
- “Indicadores de desempenho comercial para negócios com vendas complexas”.
Esses temas despertam atenção e geram valor imediato. O conteúdo serve como ponto de entrada — e a partir daí, você começa a preparar esse lead para interações futuras.
2. Use formulários inteligentes para captar leads frios qualificados
Formulários são essenciais na conversão de visitantes em leads, mas precisam ser bem equilibrados. Um formulário curto demais pode encher sua base com contatos desqualificados. Um formulário longo demais pode espantar o lead frio, que ainda está conhecendo sua empresa.
O ideal é usar perguntas que ajudem a identificar o perfil e o potencial do lead, sem causar atrito na conversão.
Alguns exemplos:
- Cargo ou função (ajuda a saber se a pessoa tem perfil decisor ou influência)
- Segmento da empresa (essencial para entender se está dentro do seu mercado-alvo)
- Desafio atual ou principal objetivo (pergunta simples que gera insights valiosos)
Essas informações são suficientes para qualificar minimamente o contato e entender se ele merece entrar em um fluxo de nutrição mais avançado.
Lembrando: lead frio pode não estar pronto para comprar, mas pode ter fit com a sua solução — e é isso que você precisa descobrir logo no início.
3. Aposte em redes sociais como canal de descoberta e reconhecimento
As redes sociais, especialmente no contexto B2B, funcionam como grandes vitrines de autoridade e consistência
Quando você publica conteúdos que resolvem pequenas dores do seu ICP e compartilha boas práticas do mercado, passa a ocupar espaço na mente do lead antes mesmo dele considerar uma compra.
No caso de leads frios, isso é fundamental.
Eles ainda não estão procurando ativamente por uma solução, mas estão absorvendo informações. E quando esse momento chegar, o fato de já conhecerem sua marca pode fazer toda a diferença na decisão.
Mais do que tráfego ou curtidas, as redes ajudam a:
- Gerar reconhecimento e familiaridade com sua empresa;
- Posicionar sua marca como referência no segmento;
- Engajar com o lead de forma leve, contínua e educativa.
4. Trabalhe o SEO como canal de entrada para leads em fase inicial da jornada
O tráfego orgânico é um dos melhores caminhos para atrair leads frios, especialmente quando você posiciona conteúdos que respondem perguntas comuns do seu público em mecanismos de busca.
Isso acontece porque muitos leads frios recorrem ao Google quando ainda estão tentando entender o cenário. Eles não buscam por um CRM, mas por algo como:
- “Como organizar o funil de vendas?”
- “Como melhorar a produtividade da equipe comercial?”
- “Como priorizar oportunidades de venda?”
Quando sua empresa aparece com respostas relevantes para essas dúvidas, você cria o primeiro ponto de contato com um lead que ainda está amadurecendo sua dor.
E o melhor: essa entrada acontece por interesse genuíno, o que aumenta muito o valor da conexão.
Leia também: 5 tendências de IA para negócios em 2025, segundo a Google
Como transformar um lead frio em lead qualificado
Captar um lead frio é só o começo. O verdadeiro desafio está em nutri-lo até que ele esteja pronto para ser abordado por um vendedor. E isso exige um processo bem estruturado de educação, acompanhamento e qualificação.
Esse processo não só aumenta as chances de conversão como também evita que o time de vendas perca tempo com contatos que ainda não estão maduros o suficiente.
Vamos por partes:
Crie jornadas de nutrição personalizadas e com objetivo claro
Nutrir não é simplesmente disparar uma sequência de e-mails aleatórios. É construir um relacionamento com o lead, respeitando o momento em que ele se encontra e guiando-o pela jornada de compra.
Comece entendendo os principais perfis da sua base de leads frios. Por exemplo:
- Pequenas empresas em fase de estruturação do processo comercial;
- Gestores de vendas do setor industrial que precisam de mais previsibilidade;
- Profissionais de marketing que atuam junto à área comercial.
Com base nesses perfis, desenhe trilhas de conteúdo personalizadas. Você pode combinar e-mail educativos com webinars com especialistas de mercado.
O importante aqui é que cada conteúdo entregue valor real e leve o lead a avançar um passo na jornada — da consciência do problema até o entendimento de que sua solução pode ajudá-lo.
Monitore os sinais de engajamento e comportamento
Enquanto o lead interage com seus conteúdos, ele deixa pistas sobre o momento em que está. São essas pistas que vão ajudar a identificar quando ele começa a esquentar.
Alguns sinais importantes:
- Abriu ou clicou em mais de um e-mail em uma sequência;
- Acessou páginas-chave, como “preços”, “demonstração” ou “cases”;
- Participou de um evento, respondeu um e-mail ou entrou em contato direto com sua equipe.
Esses comportamentos não aparecem à toa. Eles indicam que o lead está avançando e pode estar se tornando uma oportunidade.
Monitorar isso com ajuda de um bom CRM ou ferramenta de automação de marketing é essencial.
Estabeleça critérios claros de qualificação
Nem todo lead frio que engaja precisa ser imediatamente passado para o time de vendas. É aí que entra a qualificação — uma etapa essencial para garantir que o contato está realmente pronto para conversar com um vendedor.
Os critérios mais usados combinam dois aspectos:
- Perfil (fit): o lead tem o tipo de empresa, cargo e necessidade que seu produto resolve?
- Comportamento: ele demonstrou interesse real? Está engajado? Visitou páginas-chave? Solicitou informações?
Um lead que tem bom perfil mas pouco engajamento ainda não está no momento ideal. Já um lead muito ativo, mas com baixo fit, pode não ser prioridade agora — ou nunca.
Se possível, utilize metodologias como BANT, CHAMP ou lead scoring para organizar essas variáveis de forma mais objetiva.
Alinhe marketing e vendas para não perder o timing
Um dos maiores erros que vemos por aí é o marketing segurar o lead demais ou, ao contrário, passar cedo demais para vendas. O segredo está no alinhamento entre as equipes — e isso passa por dois pontos fundamentais:
- Definir juntos o que é um lead qualificado para vendas (SQL): esse conceito precisa estar claro, documentado e validado pelos dois lados.
- Criar um fluxo claro de passagem de bastão: isso pode ser um alerta automático no CRM, uma reunião semanal de revisão dos leads ou um contato direto entre os times.
Quando marketing e vendas operam em sincronia, o lead recebe a abordagem certa, no momento certo — e isso aumenta (muito!) as chances de conversão.
Como um CRM pode ajudar na gestão e qualificação de leads frios
Gerenciar e qualificar leads frios é um dos maiores desafios para equipes comerciais.
Um sistema de CRM é essencial para organizar, acompanhar e nutrir esses leads de forma eficiente, transformando-os em oportunidades reais de negócio.
Centralização e organização das informações
Um CRM permite armazenar todas as informações dos leads em um único lugar, facilitando o acesso e a análise de dados. Isso inclui:
- Dados de contato;
- Histórico de interações;
- Etapa no funil de vendas;
- Preferências e comportamentos.
Com essas informações centralizadas, é possível segmentar os leads frios de acordo com critérios específicos, como setor de atuação, cargo ou interesse demonstrado, permitindo ações mais direcionadas e eficazes.
Automação de tarefas e nutrição de leads
A automação é uma das grandes vantagens do CRM. Com ela, é possível:
- Enviar e-mails personalizados de forma automática;
- Agendar follow-ups;
- Criar fluxos de nutrição baseados no comportamento do lead.
Essas ações mantêm o lead engajado, mesmo que ele ainda não esteja pronto para comprar, aumentando as chances de conversão no futuro.
Acompanhamento do comportamento e engajamento
Monitorar como o lead interage com seus conteúdos e comunicações é fundamental para entender seu nível de interesse. O CRM permite:
- Rastrear aberturas e cliques em e-mails;
- Visualizar páginas visitadas no site;
- Identificar downloads de materiais ricos.
Esses dados ajudam a identificar quando o lead começa a demonstrar sinais de interesse mais concretos, indicando que pode estar pronto para avançar no funil de vendas.
Qualificação e priorização de leads
Com base nas informações coletadas, o CRM auxilia na qualificação dos leads, permitindo que a equipe de vendas foque nos contatos com maior potencial de conversão. Isso é feito através de:
- Pontuação de leads (lead scoring);
- Identificação de perfil ideal de cliente (ICP);
- Análise do timing de compra.
Dessa forma, evita-se o desperdício de tempo com leads que ainda não estão prontos para comprar, otimizando os esforços da equipe comercial.
Como o Agendor potencializa o trabalho do time de vendas
O Agendor é uma plataforma de CRM desenvolvida para ajudar equipes comerciais consultivas a venderem mais e ter todo o controle desse processo de vendas. Ele oferece funcionalidades que facilitam a gestão e qualificação de leads frios, como:
- Preenchimento automático de dados: ao cadastrar um lead, o sistema busca informações públicas, como nome, cargo e LinkedIn, economizando tempo dos vendedores.
- Histórico completo de interações: todas as atividades realizadas com o lead ficam registradas, permitindo um acompanhamento detalhado e personalizado.
- Gestão de múltiplos funis de vendas: organize seus leads de acordo com diferentes etapas e processos, facilitando a visualização e o planejamento das ações.
- Alertas e lembretes automáticos: o sistema notifica quando é o momento ideal para entrar em contato com o lead, baseado em suas interações e estágio no funil.
- Relatórios e análises de desempenho: acompanhe métricas importantes, como taxa de conversão e tempo médio de fechamento, para tomar decisões mais estratégicas.
Além disso, a plataformar oferece integração com outras ferramentas, como e-mail e calendário, e possui uma interface intuitiva, facilitando a adoção pela equipe de vendas.
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Principais dúvidas sobre lead frio
1. Quanto tempo leva para um lead frio se tornar qualificado?
Não existe uma resposta exata — o tempo de qualificação de um lead frio varia muito conforme o tipo de negócio, a complexidade da solução e o momento do lead na jornada de compra. No entanto, existem padrões.
Em ciclos de vendas B2B mais longos, como no setor industrial ou de tecnologia, esse tempo pode variar entre 30 a 90 dias ou mais.
Já em mercados com ticket médio menor e decisões mais ágeis, esse tempo pode ser reduzido para duas a quatro semanas.
O que mais influencia esse tempo:
- Qualidade da nutrição (conteúdos relevantes, bem segmentados e enviados com frequência ideal);
- Timing comercial (abordar na hora certa faz diferença);
- Fit com o ICP (leads com bom perfil avançam mais rápido);
- Engajamento do lead (interações constantes com e-mails, materiais e site aceleram o processo).
Por isso, mais do que contar os dias, o ideal é acompanhar os sinais de maturidade do lead e não forçar uma abordagem prematura.
2. É possível reaquecer um lead frio que já foi descartado?
Sim, é possível — desde que o lead tenha fit com o seu perfil de cliente ideal e que o motivo do descarte tenha sido temporário (como falta de timing, orçamento ou prioridade). Leads frios podem ser “revividos” com a abordagem certa.
Algumas estratégias eficazes:
- Campanhas de reengajamento com conteúdos atualizados;
- Ofertas exclusivas e limitadas (ex: convite para um webinar fechado);
- E-mails com abordagem consultiva, retomando o contexto anterior:
“Notei que há 3 meses você buscava organizar melhor sua equipe comercial. O cenário mudou por aí?”
Importante: antes de reaquecer, revise o histórico no CRM. Leads que foram descartados por completo desalinhamento com o negócio (como tipo de empresa, região, solução buscada) dificilmente terão retorno.
3. Lead frio e lead desqualificado são a mesma coisa?
Não. Essa é uma confusão comum, mas é essencial diferenciar esses dois perfis.
- Lead frio: ainda está na fase inicial da jornada. Não demonstrou interesse direto ou não respondeu às primeiras interações. Porém, pode ter potencial se for bem trabalhado.
- Lead desqualificado: não tem fit com sua solução — seja pelo tipo de empresa, cargo, porte ou necessidade. Mesmo com nutrição, dificilmente se tornará cliente.
Confundir os dois gera desperdício de energia do time de vendas. O lead frio precisa de tempo. O desqualificado, de filtro.
4. Quais métricas ajudam a saber se a nutrição de leads frios está funcionando?
A nutrição só vale a pena se movimentar o lead em direção à conversão. E algumas métricas são cruciais para avaliar isso:
- Taxa de abertura dos e-mails de nutrição – indica se os assuntos estão chamando a atenção;
- Taxa de cliques em conteúdos – mostra o interesse real pelo material;
- Engajamento com múltiplos conteúdos – leads que interagem com 3 ou mais materiais têm maior propensão a qualificação;
- Visitas em páginas-chave do site – como “planos”, “cases”, “fale com um especialista”;
- Tempo médio entre entrada na base e conversão em lead qualificado – ajuda a calibrar expectativas e eficiência do fluxo.
Esses dados, acompanhados em um CRM como o Agendor, ajudam a entender se o processo está gerando valor ou só enchendo a base.
5. Vale a pena terceirizar a qualificação de leads frios?
Depende. Em alguns contextos, terceirizar faz sentido — principalmente para empresas que têm alto volume de leads e pouco tempo do time interno para fazer a triagem.
Vantagens da terceirização:
- Acesso a profissionais especializados em pré-vendas (SDRs);
- Aumento da produtividade do time comercial;
- Qualificação mais rápida de leads com alto volume.
Mas atenção:
- Terceirizar exige treinamento e alinhamento profundo com a sua estratégia comercial;
- Um lead frio mal abordado pode ser perdido para sempre — então o parceiro precisa ter experiência real em vendas complexas, e não só em prospecção de alto volume.
Quando bem feito, funciona. Mas quando é só para “tirar trabalho da equipe”, vira um gargalo.
6. Quais erros mais comuns atrapalham a conversão de leads frios?
Muitos times comerciais e de marketing cometem erros simples, mas que minam completamente o potencial de conversão dos leads frios.
Os mais comuns são:
- Apressar a venda: tentar agendar reunião sem o lead ter clareza da dor;
- Mandar conteúdo genérico demais: o lead não vê valor, perde interesse;
- Não acompanhar o histórico de interações: cada contato deve ser tratado com contexto;
- Falta de alinhamento entre marketing e vendas: leads que poderiam ser trabalhados são ignorados ou empurrados antes da hora;
- Nutrição sem objetivo claro: só disparar conteúdo sem direcionamento não gera avanço real no funil.
Evitar esses erros já aumenta significativamente as chances de sucesso com esse tipo de lead.
7. Como criar conteúdos que realmente engajam leads frios?
Conteúdo para leads frios precisa ser relevante para quem ainda não sabe exatamente o que está buscando. É diferente de vender: é ensinar, provocar, despertar a dor.
Algumas dicas práticas:
- Aborde problemas comuns que o lead vive no dia a dia;
- Use linguagem simples, evite termos técnicos sem contexto;
- Traga dados de mercado, casos reais, checklists e guias práticos;
- Personalize por segmento sempre que possível — o que funciona para o varejo pode não funcionar na indústria.
O conteúdo precisa gerar aquela sensação de: “esse pessoal me entende” — só assim o lead vai querer continuar ouvindo você.
8. Devo tratar leads frios de forma diferente conforme o setor da empresa?
Sim. A segmentação por setor (indústria, varejo, serviços, tecnologia etc.) muda totalmente a forma como o lead pensa, consome conteúdo e decide comprar.
Um lead frio da indústria, por exemplo, tende a:
- Ter processos mais longos e hierárquicos;
- Buscar mais dados técnicos e retorno sobre investimento;
- Ter um ciclo de compra influenciado por metas anuais ou orçamentos fixos.
Já um lead de uma startup pode ser mais aberto a inovação, buscar agilidade, mas ter mais restrição de orçamento.
Tratar todos os leads frios como se fossem iguais é uma receita para perder relevância. Personalize o conteúdo e a abordagem sempre que possível.
9. Quando vale mais a pena descartar um lead frio do que tentar recuperá-lo?
Lead frio não é lead descartável — mas alguns casos não valem o esforço. É importante ter critérios claros para entender quando parar de insistir.
Você pode considerar descartar um lead frio quando:
- Ele não tem nenhum fit com seu perfil de cliente (segmento, porte, ticket);
- Já foi nutrido com conteúdos relevantes e não interagiu em nenhum momento;
- Recusou contato mais de uma vez ou pediu para não receber mais comunicações;
- Está fora do seu mercado de atuação (ex: empresa internacional sem operação no Brasil, se você atende só localmente).
Desapegar de leads que não evoluem também é parte da estratégia. Assim, sua equipe foca energia onde há real potencial.
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