Jovem fisioterapeuta convive com Doença de Crohn e revela os desafios de uma doença sem cura
Diagnosticado com Doença de Crohn aos 25 anos, Bruno Henrique Souza, hoje com 27, lida com os impactos físicos, emocionais e sociais da Doença Inflamatória Intestinal (DII) enquanto atua como fisioterapeuta em Pirapora, Minas Gerais. Mestre em Fisioterapia, ele compartilha como a doença afetou sua rotina profissional, alimentação, saúde mental e vida social. Diagnóstico rápido […]

Diagnosticado com Doença de Crohn aos 25 anos, Bruno Henrique Souza, hoje com 27, lida com os impactos físicos, emocionais e sociais da Doença Inflamatória Intestinal (DII) enquanto atua como fisioterapeuta em Pirapora, Minas Gerais. Mestre em Fisioterapia, ele compartilha como a doença afetou sua rotina profissional, alimentação, saúde mental e vida social.
Diagnóstico rápido e impactante
Bruno relata que o diagnóstico foi mais rápido do que costuma ocorrer com outras pessoas. “Tudo começou com episódios de diarreia e cólica intestinal intensa, cerca de 15 vezes em um só dia. E assim seguiu pelos 20 dias seguintes”, conta. Um desmaio após uma crise intestinal o levou a buscar atendimento médico.
No mês seguinte, ele precisou ser operado às pressas por conta de um abscesso. “Foi após isso que procurei uma especialista, que me solicitou vários exames. Eles foram conclusivos para Doença de Crohn, tudo num período de seis meses.”
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O impacto emocional do diagnóstico foi imediato. “Lembro do sentimento até hoje: sensação de impotência, medo de morrer. Eu só pensava que era muito novo para viver com isso, mas precisava lutar, porque eu tinha muita coisa para conquistar na vida.”
Sintomas que interferem no trabalho e na rotina
Desde então, Bruno lida com uma fístula como sequela do abscesso. “Dependendo do que eu como ou se faço mais esforço, a fístula inflama, drena secreção e dói bastante”, explica. Ele atua como fisioterapeuta domiciliar e também no SEST SENAT da cidade. Em crises, a dor e o desconforto o obrigam a cancelar atendimentos.