Influencers? Quatro erros comuns que as marcas cometem ao estabelecerem parcerias

A máxima “invista em relações de longo prazo com influencers” já deve ter ecoado várias vezes nos ouvidos de qualquer profissional de marketing.

Abr 24, 2025 - 17:00
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Influencers? Quatro erros comuns que as marcas cometem ao estabelecerem parcerias

A máxima “invista em relações de longo prazo com influencers” já deve ter ecoado várias vezes nos ouvidos de qualquer profissional de marketing. Mas será que parcerias duradouras podem gerar autenticidade, consistência e confiança?

Nem todas as campanhas, produtos ou fases de crescimento pedem uma relação a longo prazo, segundo a Modash, uma plataforma de marketing de influência. Mesmo quando o cenário parece funcionar, há armadilhas comuns que podem transformar uma colaboração promissora num investimento frustrado.

Estes são os quatro erros que marcas experientes evitam, de acordo com a plataforma:

  • Erro #1: Comprometer-se rápido demais

Encontrou o influencer perfeito: bom conteúdo, público engajado, tom alinhado com a marca. Em poucos dias, surge uma parceria de seis meses, com dezenas de entregas, exclusividades e reuniões na agenda partilhada do Google.

Mas, antes do compromisso, a plataforma aconselha a fazer um teste. Um ou dois posts são suficientes para avaliar o “match”. Como segue o briefing? O público responde bem? A colaboração flui? Marcas como MUD\WTR e Deeper Sonar adotam modelos de teste antes de apostar em parcerias mais longas. Como resultado, só os criadores com melhor desempenho passam à fase seguinte.

Lição: Relacionamentos de longo prazo são merecidos, não automáticos.

  • Erro #2: Ignorar o cansaço da audiência

Parcerias prolongadas parecem mais genuínas. Mas a repetição pode tornar-se pouco interessante. Marcas inteligentes dão espaço entre campanhas, aproveitam picos sazonais e lançamentos, e só voltam quando têm algo novo a dizer, isto porque se o conteúdo não evoluir, o consumidor acaba por perder a ligação.

Lição: A frequência de posts só funciona quando há relevância. É importante dar espaço para respirar e surpreender.

  • Erro #3: Parar de experimentar

Encontrou um influencer que lhe traz resultados. Excelente. Mas atenção: repetir fórmulas pode levar a uma estagnação disfarçada de sucesso. Bitpanda, por exemplo, expandiu o seu alcance ao testar novos nichos — de lifestyle a gaming — em vez de se limitar ao universo cripto. A diversificação abriu portas a novas audiências.

Lição: Reservar parte do orçamento para testar novos criadores, formatos e canais. É aí que nascem as grandes descobertas.

  • Erro #4: Acreditar que o longo prazo é sempre melhor

Nem todo produto pede um parceiro fixo. Se a recompra é rara ou o foco é aquisição, repetir a mesma mensagem com o mesmo rosto pode cansar ou até afastar o consumidor. Nesses casos, colaborações pontuais são mais eficazes. Marcas como Mau Pets preferem variedade e consistência de presença, em vez de repetição com poucos rostos.

Lição: Longo prazo não é default. É decisão estratégica. É uma boa dica pensar no que precisa, se de alcance ou de profundidade, familiaridade ou novidade.

Em conclusão, a plataforma aponta que parcerias com influencers funcionam — desde que pensadas com intenção e estratégia.