Geração Z deve representar 58% da força de trabalho até 2030
Startupi Geração Z deve representar 58% da força de trabalho até 2030 A Geração Z, formada por quem nasceu entre o fim dos anos 1990 e o início de 2010, cresceu conectada e impactada por eventos como a pandemia e a crise climática. Essas experiências moldaram seu comportamento, suas ambições e sua relação com o trabalho — especialmente no setor de tecnologia, onde há um descompasso entre [...] O post Geração Z deve representar 58% da força de trabalho até 2030 aparece primeiro em Startupi e foi escrito por Cecília Ferraz

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Geração Z deve representar 58% da força de trabalho até 2030
A Geração Z, formada por quem nasceu entre o fim dos anos 1990 e o início de 2010, cresceu conectada e impactada por eventos como a pandemia e a crise climática. Essas experiências moldaram seu comportamento, suas ambições e sua relação com o trabalho — especialmente no setor de tecnologia, onde há um descompasso entre a expectativa dos jovens e as demandas do mercado.
Segundo o relatório Career Interest Survey da NSHSS, a Geração Z se interessa mais por carreiras em saúde (46%) do que em tecnologia (10%) ou engenharia (18%). Além disso, 59% acreditam que a inteligência artificial terá mais impactos negativos do que positivos nos próximos dez anos — e 62% temem o desemprego causado por ela.
Apesar disso, o Fórum Econômico Mundial estima que essa geração representará 58% da força de trabalho global até 2030, o que exige um esforço maior das empresas para entender e atrair esses jovens talentos.
“A Geração Z questiona padrões e busca um modo de vida mais equilibrado entre trabalho e lazer”, explica Ana Letícia Lucca, CRO da Escola da Nuvem e especialista em gestão de carreiras. “Eles estão mais preocupados com bem-estar, justiça e desenvolvimento pessoal.”
De acordo com a NSHSS, os principais fatores para escolher onde trabalhar são: tratamento justo entre funcionários (28%), equilíbrio entre vida pessoal e profissional (25%) e responsabilidade social (14%). Benefícios como tempo livre remunerado (63%) e horários flexíveis (61%) também pesam bastante.
Outro ponto central é o desejo por crescimento. Oportunidades de desenvolvimento profissional são importantes para 86% dos entrevistados, e 6 em cada 10 acreditam que têm poder de promover mudanças nas organizações, segundo pesquisa da Deloitte com Geração Z e Millennials. “Esses jovens valorizam ambientes inclusivos e a possibilidade de crescer. Se querem mudanças, é preciso abrir espaço para que eles mostrem seu potencial”, afirma Ana Letícia.
Geração Z prefere modelos de trabalho flexíveis
As empresas mais desejadas por essa geração na área de tecnologia incluem Google, Amazon, Apple, Microsoft, Netflix e Tesla, entre outras. Segundo o Guia Salarial 2025 da Michael Page, para atrair talentos, empresas estão investindo em aprendizado (51,1%), pacotes competitivos (43,7%) e reputação da marca (38,4%). Já a retenção é dificultada pela concorrência salarial e pela falta de planos de crescimento.
No setor de TI, os desafios incluem a ausência de programas seletivos diversos, escassez de representatividade, barreiras financeiras e insegurança com o ambiente corporativo. A volta ao presencial também dificulta a inclusão de pessoas de regiões com menos oportunidades.
Além disso, 44,7% dos profissionais preferem trabalhar de casa e acreditam ser mais produtivos assim. Modelos flexíveis são considerados essenciais para o bem-estar.
“Empresas precisam atuar como mentoras: criar ambientes acolhedores, programas de treinamento, planos de carreira claros e políticas de diversidade. Só assim será possível reter e desenvolver os talentos da Geração Z”, conclui a especialista.
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