Após enfrentar exclusão, mulher trans abre empresa com equipe formada por pessoas LGBT+
No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado neste sábado, 17, a história de Fernanda Kawani Custódio, de 35 anos, é um marco de força, inovação e resistência. Mulher trans, com veia empreendedora e fundadora da TravaTruck — empresa de gastronomia comandada por pessoas trans —, Fernanda encontrou, nas coxinhas da mãe e na urgência […]

No Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado neste sábado, 17, a história de Fernanda Kawani Custódio, de 35 anos, é um marco de força, inovação e resistência.
Mulher trans, com veia empreendedora e fundadora da TravaTruck — empresa de gastronomia comandada por pessoas trans —, Fernanda encontrou, nas coxinhas da mãe e na urgência por renda, uma forma de abrir caminhos para si e para outras pessoas historicamente excluídas.

Começo de tudo e exclusão do mercado de trabalho
Natural de São Caetano do Sul (SP), Fernanda cresceu em Araraquara (SP) e depois viveu em Curitiba (PR) por cinco anos, onde fez sua transição de gênero.
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Em 2016, ela chegou à capital paulista em busca de oportunidades. Porém, mesmo graduada em estética e cosmetologia pela UNIARA, ela nunca conseguiu atuar na área.
“Percebi que minha transição foi o motivo da minha exclusão da sociedade, dos espaços de lazer, do mercado de trabalho. Como eu disse, só vim conseguir emprego aos 26 anos anos, e na área de varejo. Isso, mesmo sendo uma ótima aluna na faculdade […], tendo muitas alunas, muitas pacientes na clínica do estágio. A transição de gênero muda a forma que a sociedade nos vê, mudando a nossa auto-percepção. E isso gera diversos problemas psicológicos”, pontua Fernanda.