STF investiga suspeita de ‘loteamento’ de emendas em pelo menos 50 prefeituras do Ceará
Segundo investigação, operador ‘loteava’ desvio de emendas, escolhendo os setores para onde iria a emenda e de onde parte seria desviada para propina. Caso está com o ministro Gilmar Mendes Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF). Jornal Nacional/ Reprodução Mais um caso sobre desvio de emendas está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). O desvio em questão envolve prefeituras do Ceará e um deputado federal foi citado: trata-se do deputado Junior Mano (PSB-CE). Os detalhes sobre a citação ao nome dele e a eventual suspeita de que ele possa ter participado do esquema ilegal estão sob sigilo e seguem em apuração. PF realiza operação contra desvio de emendas parlamentares Segundo a investigação, há a suspeita de pelo menos 50 prefeituras participando do esquema. O blog apurou que o grupo criminoso funcionava a partir de um operador, chamado Bebeto Queiroz, que ajudaria prefeitos a se elegeram. Em troca, loteava setores dessa prefeitura para que o dinheiro de emenda fosse destinado pra esses prefeitos e, depois, parte fosse desviada ao grupo criminoso. Segundo investigadores, na prática era assim: o operador elegia o prefeito e já pedia a ele uma área: saúde, educação, segurança, etc. Essa área conseguiria dinheiro federal de emenda parlamentar, mas já com o compromisso de que parte desse dinheiro seria para propina. Investigação no STF O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última sexta-feira (14) que a investigação sobre supostos desvios de emendas parlamentares em prefeituras do Ceará será conduzida no STF. E determinou à Polícia Federal que apresente em até 15 dias um relatório parcial da apuração. A investigação começou na Superintendência Regional da PF no Ceará a partir de denúncia da prefeitura de Canindé (CE). Os autos foram enviados ao Supremo após o surgimento de indícios de participação do deputado Junior Mano (PSB-CE). A decisão acompanhou parecer da Procuradoria-Geral da República, que concluiu pela manutenção da competência do STF em razão do estado atual da investigação e do risco de prejuízo à compreensão global das condutas em caso de desmembramento do inquérito.


Segundo investigação, operador ‘loteava’ desvio de emendas, escolhendo os setores para onde iria a emenda e de onde parte seria desviada para propina. Caso está com o ministro Gilmar Mendes Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF). Jornal Nacional/ Reprodução Mais um caso sobre desvio de emendas está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF). O desvio em questão envolve prefeituras do Ceará e um deputado federal foi citado: trata-se do deputado Junior Mano (PSB-CE). Os detalhes sobre a citação ao nome dele e a eventual suspeita de que ele possa ter participado do esquema ilegal estão sob sigilo e seguem em apuração. PF realiza operação contra desvio de emendas parlamentares Segundo a investigação, há a suspeita de pelo menos 50 prefeituras participando do esquema. O blog apurou que o grupo criminoso funcionava a partir de um operador, chamado Bebeto Queiroz, que ajudaria prefeitos a se elegeram. Em troca, loteava setores dessa prefeitura para que o dinheiro de emenda fosse destinado pra esses prefeitos e, depois, parte fosse desviada ao grupo criminoso. Segundo investigadores, na prática era assim: o operador elegia o prefeito e já pedia a ele uma área: saúde, educação, segurança, etc. Essa área conseguiria dinheiro federal de emenda parlamentar, mas já com o compromisso de que parte desse dinheiro seria para propina. Investigação no STF O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na última sexta-feira (14) que a investigação sobre supostos desvios de emendas parlamentares em prefeituras do Ceará será conduzida no STF. E determinou à Polícia Federal que apresente em até 15 dias um relatório parcial da apuração. A investigação começou na Superintendência Regional da PF no Ceará a partir de denúncia da prefeitura de Canindé (CE). Os autos foram enviados ao Supremo após o surgimento de indícios de participação do deputado Junior Mano (PSB-CE). A decisão acompanhou parecer da Procuradoria-Geral da República, que concluiu pela manutenção da competência do STF em razão do estado atual da investigação e do risco de prejuízo à compreensão global das condutas em caso de desmembramento do inquérito.