Lula diz que, muitas vezes, Petrobras 'não tem culpa' do aumento no combustível e diz que 'povo precisa saber quem xingar'
Durante cerimônia em Angra dos Reis (RJ), petista brincou e disse que – embora 'beba álcool', e não gasolina – estatal do petróleo precisa ser defendida de quem quer privatizá-la. O presidente Lula durante discurso em evento do sistema Petrobras Reprodução/Canal Gov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (17) que, muitas vezes, a Petrobras não tem "culpa nenhuma" nos aumentos dos preços dos combustíveis e que o povo precisa ser informado sobre os responsáveis pelas altas para "saber quem xingar". O petista deu a declaração em defesa da companhia durante uma cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ). Lula disse que o povo não sabe que o litro da gasolina sai da Petrobras a um preço de cerca de R$ 3, mas é vendido ao consumidor final na bomba por cerca de R$ 6,50. Combustíveis atingem maior preço desde 2022 Com o diesel e o gás de cozinha, declarou o petista, a situação é semelhante, mas a população "pensa que a Petrobras aumentou" o valor. "Depende do ICMS que é cobrado. O povo paga o triplo do preço que sai da Petrobras. É importante informar a população disso, para o povo saber quem xingar na hora que aumenta, para o povo saber quem é o filha da mãe disso", afirmou Lula. Lula também criticou empresas que atuam nas demais cadeia da comercialização de gasolina, diesel e gás de cozinha e defendeu a venda direta dos produtos. "Se a gente puder vender direto a gasolina, o gás, porque, no fundo, no fundo, ele [o consumidor] é assaltado pelo intermediário. Ele é assaltado. E a fama fica nas costas do governo", declarou. O presidente afirmou que o povo é "assaltado pelo intermediário" que opera entre a saída dos combustíveis da Petrobras e a venda ao consumidor final. "Eu acho que a Petrobras tem que tomar uma atitude, sobretudo óleo diesel, você já falou comigo uma vez [Magda], a gente precisa vender para os grandes consumidores direto, se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço", declarou. 'Eu bebo outro álcool', brinca Lula Em outro momento do discurso, ainda em defesa da Petrobras e da produção de derivados do petróleo pela companhia, Lula disse que a companhia precisa ser "levada a sério" para não ser "privatizada" pelos futuros governos. O petista considera que vota "errado" quem opta por candidatos que não defendem a estatal. Lula afirmou também que "não tem empresa no mundo mais eficiente que a Petrobras". E que a estatal precisa ser defendida "com mais coragem". Nesse momento, Lula brincou com os presentes ao dizer que não come a gasolina produzida pela Petrobras, mas não deixa de defender a empresa. "Eu bebo outro álcool, a gasolina não", brincou o presidente. Lava Jato foi 'tentativa de destruir' Petrobras, diz Lula O presidente aproveitou o evento para criticar mais uma vez a Operação Lava Jato, na qual chegou a ser preso por condenações em um processos decorrentes da investigação que teve, entre os alvos, contratos da Petrobras. "Hoje todos vocês têm consciência que o que estava em jogo naquele momento era a destruição da indústria de engenharia deste país e a tentativa de destruir a Petrobras criando a imagem negativa da Petrobras no mundo", afirmou.


Durante cerimônia em Angra dos Reis (RJ), petista brincou e disse que – embora 'beba álcool', e não gasolina – estatal do petróleo precisa ser defendida de quem quer privatizá-la. O presidente Lula durante discurso em evento do sistema Petrobras Reprodução/Canal Gov O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (17) que, muitas vezes, a Petrobras não tem "culpa nenhuma" nos aumentos dos preços dos combustíveis e que o povo precisa ser informado sobre os responsáveis pelas altas para "saber quem xingar". O petista deu a declaração em defesa da companhia durante uma cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ). Lula disse que o povo não sabe que o litro da gasolina sai da Petrobras a um preço de cerca de R$ 3, mas é vendido ao consumidor final na bomba por cerca de R$ 6,50. Combustíveis atingem maior preço desde 2022 Com o diesel e o gás de cozinha, declarou o petista, a situação é semelhante, mas a população "pensa que a Petrobras aumentou" o valor. "Depende do ICMS que é cobrado. O povo paga o triplo do preço que sai da Petrobras. É importante informar a população disso, para o povo saber quem xingar na hora que aumenta, para o povo saber quem é o filha da mãe disso", afirmou Lula. Lula também criticou empresas que atuam nas demais cadeia da comercialização de gasolina, diesel e gás de cozinha e defendeu a venda direta dos produtos. "Se a gente puder vender direto a gasolina, o gás, porque, no fundo, no fundo, ele [o consumidor] é assaltado pelo intermediário. Ele é assaltado. E a fama fica nas costas do governo", declarou. O presidente afirmou que o povo é "assaltado pelo intermediário" que opera entre a saída dos combustíveis da Petrobras e a venda ao consumidor final. "Eu acho que a Petrobras tem que tomar uma atitude, sobretudo óleo diesel, você já falou comigo uma vez [Magda], a gente precisa vender para os grandes consumidores direto, se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço", declarou. 'Eu bebo outro álcool', brinca Lula Em outro momento do discurso, ainda em defesa da Petrobras e da produção de derivados do petróleo pela companhia, Lula disse que a companhia precisa ser "levada a sério" para não ser "privatizada" pelos futuros governos. O petista considera que vota "errado" quem opta por candidatos que não defendem a estatal. Lula afirmou também que "não tem empresa no mundo mais eficiente que a Petrobras". E que a estatal precisa ser defendida "com mais coragem". Nesse momento, Lula brincou com os presentes ao dizer que não come a gasolina produzida pela Petrobras, mas não deixa de defender a empresa. "Eu bebo outro álcool, a gasolina não", brincou o presidente. Lava Jato foi 'tentativa de destruir' Petrobras, diz Lula O presidente aproveitou o evento para criticar mais uma vez a Operação Lava Jato, na qual chegou a ser preso por condenações em um processos decorrentes da investigação que teve, entre os alvos, contratos da Petrobras. "Hoje todos vocês têm consciência que o que estava em jogo naquele momento era a destruição da indústria de engenharia deste país e a tentativa de destruir a Petrobras criando a imagem negativa da Petrobras no mundo", afirmou.