Professores estão usando ChatGPT — e alguns alunos não estão de acordo
Professores universitários defendem uso de IA generativa, mas alunos pedem mais honestidade e supervisão humana O post Professores estão usando ChatGPT — e alguns alunos não estão de acordo apareceu primeiro em Olhar Digital.

O uso de ferramentas de inteligência artificial generativa, como o ChatGPT, por professores universitários está gerando controvérsia entre estudantes, que questionam a ética e a transparência dessas práticas. É o que mostra uma matéria do New York Times.
Alguns alunos consideram hipócrita que docentes proíbam o uso de IA nas avaliações, mas eles próprios recorram à tecnologia na criação de materiais didáticos.
Um caso emblemático reveleado na matéria foi o de Ella Stapleton, aluna da Universidade Northeastern, que identificou sinais claros de conteúdo gerado por IA em notas e apresentações de aula. Ela formalizou uma reclamação, solicitando o reembolso da mensalidade da disciplina obrigatória — mais de US$ 8 mil.
ChatGPT já teria gerado feedback para alunos
- Situações semelhantes vieram à tona em outras instituições.
- Em uma universidade online, uma estudante descobriu que o feedback positivo recebido sobre sua redação havia sido gerado por ChatGPT, com instruções explícitas dadas ao sistema pelo professor.
- Casos assim levantam dúvidas sobre a qualidade do ensino e o valor da experiência humana na educação superior.

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Professores defendem uso para otimizar tempo
Apesar das críticas, muitos professores defendem o uso da IA como uma ferramenta que economiza tempo, reduz a sobrecarga de trabalho e permite dedicar mais atenção individual aos alunos. Pesquisas recentes mostram que o uso de IA por docentes quase dobrou em um ano.
Alguns criaram chatbots personalizados para fornecer feedback constante ou reforçar o aprendizado fora do horário de aula.
Especialistas reconhecem os benefícios da IA, mas alertam para a necessidade de regras claras, revisão criteriosa e transparência com os alunos.
O uso da tecnologia deve servir para complementar — e não substituir — a experiência humana. Universidades, como a Northeastern, já começam a implementar políticas formais que exigem atribuição clara e revisão dos conteúdos gerados por IA.

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