Professor de Kung Fu fura um aquário com uma agulha
Poderia ser uma nova modalidade de pesca indoor, mas é arte marcial avançada: Não peça pra ele costurar nada. Não, não é possível furar o vidro de um aquário com uma agulha usando apenas uma técnica de kung fu — pelo menos não nos moldes...

Poderia ser uma nova modalidade de pesca indoor, mas é arte marcial avançada:
Não peça pra ele costurar nada.
Não, não é possível furar o vidro de um aquário com uma agulha usando apenas uma técnica de kung fu — pelo menos não nos moldes da física e biologia conhecidas.
Agora, vamos explorar por quê:
1. O vidro é duro pra caramba
O vidro de aquário geralmente é vidro temperado, que é mais resistente do que o vidro comum. Mesmo o vidro simples tem uma dureza significativa (em torno de 5,5 na escala de Mohs), o que significa que ele só pode ser arranhado ou perfurado por materiais mais duros (como diamante ou ferramentas de aço reforçado).
2. A agulha não tem força nem massa
Uma agulha de costura comum não tem nem massa nem estrutura para causar uma fratura concentrada no vidro. Ainda que você a lançasse com força absurda, ela provavelmente entortaria antes de causar qualquer dano.
3. Kung fu trabalha com energia interna… mas há limites
As demonstrações de artes marciais (como quebrar tijolos ou estourar balões com uma agulha lançada) são impressionantes, mas muitas envolvem:
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técnica + treino + truque físico
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materiais preparados (tijolos rachados, balões finíssimos, etc.)
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controle do ponto de impacto
Furar vidro de aquário sem ferramentas específicas, só com o “chi” e uma agulha, foge até da ficção plausível.
Mas e os mestres que fazem coisas absurdas?
Alguns mestres de kung fu, especialmente em demonstrações do estilo Shaolin, lançam agulhas em alvos como balões, mas:
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Eles treinam por anos,
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Usam distâncias muito curtas,
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Os alvos são frágeis,
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E não estão tentando furar vidro, mas pele de frutas ou balões de ar.
Conclusão
A não ser que o aquário seja feito de açúcar cristalizado e a agulha seja de tungstênio com propelente, não dá.
Mas se estiver escrevendo uma ficção ou roteiro de filme… aí sim, tudo é possível com um mestre cego e uma trilha sonora épica.
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Enviado pelo leitor Tiago M.