Nove unidades de saúde municipais precisam suspender o atendimento por dia por causa da violência no Rio

Protocolo de segurança é adotado sempre que há tiroteios, invasões de criminosos rivais ou operações policiais com possibilidade de confrontos. Clínica da Família em Marechal Hermes fecha as portas por causa de tráfico de drogas ao lado da unidade de saúde Um levantamento da secretaria de Saúde aponta que 9 clínicas da família e centros municipais suspenderam o atendimento por causa da violência por dia no primeiro trimestre do ano. Foram 853 vezes que as unidades fecharam as portas em 90 dias. O protocolo de segurança é adotado sempre que há tiroteios, invasões de criminosos rivais ou operações policiais com possibilidade de confrontos. O objetivo é garantir a segurança dos funcionários e pacientes. Na Vila Kennedy, uma unidade precisou reduzir o horário de funcionamento, fechando uma hora mais cedo, antes de anoitecer. Já em Marechal Hermes, uma clínica foi fechada por tempo indeterminado por conta da venda de drogas ao lado da unidade. O secretário de Saúde afirma que a prefeitura tem perdido espaço para a violência de forma preocupante. “Os números mostram que a gente vem perdendo espaços no nosso território pro tráfico. Os profissionais de saúde são protegidos em situações de guerra, mesmo em países em que se tem uma situação de guerra, de conflito armado, essas unidades são protegidas. Infelizmente isso aqui no Rio de Janeiro isso não tá acontecendo”, afirma Daniel Soranz. Na Vila Kennedy, uma unidade precisou reduzir o horário de funcionamento Reprodução/TV Globo

Mai 18, 2025 - 12:20
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Nove unidades de saúde municipais precisam suspender o atendimento por dia por causa da violência no Rio

Protocolo de segurança é adotado sempre que há tiroteios, invasões de criminosos rivais ou operações policiais com possibilidade de confrontos. Clínica da Família em Marechal Hermes fecha as portas por causa de tráfico de drogas ao lado da unidade de saúde Um levantamento da secretaria de Saúde aponta que 9 clínicas da família e centros municipais suspenderam o atendimento por causa da violência por dia no primeiro trimestre do ano. Foram 853 vezes que as unidades fecharam as portas em 90 dias. O protocolo de segurança é adotado sempre que há tiroteios, invasões de criminosos rivais ou operações policiais com possibilidade de confrontos. O objetivo é garantir a segurança dos funcionários e pacientes. Na Vila Kennedy, uma unidade precisou reduzir o horário de funcionamento, fechando uma hora mais cedo, antes de anoitecer. Já em Marechal Hermes, uma clínica foi fechada por tempo indeterminado por conta da venda de drogas ao lado da unidade. O secretário de Saúde afirma que a prefeitura tem perdido espaço para a violência de forma preocupante. “Os números mostram que a gente vem perdendo espaços no nosso território pro tráfico. Os profissionais de saúde são protegidos em situações de guerra, mesmo em países em que se tem uma situação de guerra, de conflito armado, essas unidades são protegidas. Infelizmente isso aqui no Rio de Janeiro isso não tá acontecendo”, afirma Daniel Soranz. Na Vila Kennedy, uma unidade precisou reduzir o horário de funcionamento Reprodução/TV Globo