Fenômeno climático La Niña deve retornar ao Brasil, indica agência meteorológica

O fenômeno climático La Niña, conhecido por influenciar o regime de chuvas e as temperaturas em diversas regiões do planeta, tem previsão de retorno ao Brasil ainda este ano. A informação é baseada em modelos meteorológicos globais, que indicam o resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial — principal característica da La Niña. No Sudeste […]

Mai 17, 2025 - 00:16
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Fenômeno climático La Niña deve retornar ao Brasil, indica agência meteorológica

A previsão do retorno do fenômeno reforça a importância de ações preventivas – iStock/coffeekai

O fenômeno climático La Niña, conhecido por influenciar o regime de chuvas e as temperaturas em diversas regiões do planeta, tem previsão de retorno ao Brasil ainda este ano. A informação é baseada em modelos meteorológicos globais, que indicam o resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial — principal característica da La Niña.

No Sudeste do Brasil, incluindo o litoral paulista, os sinais iniciais ainda são incertos. Especialistas afirmam que ainda não é possível definir com precisão se o volume de chuvas ficará acima, dentro ou abaixo da média histórica. Apesar da indefinição, as projeções sugerem um aumento na ocorrência de pancadas de chuva e tempestades rápidas, com intensidade variável.

O fenômeno está previsto para acontecer entre os meses de novembro e dezembro. Contudo, os especialistas aguardarão a transição para o inverno, nos próximos meses, para uma análise mais precisa dos efeitos do fenômeno em todo o território nacional.

Fenômeno climático La Niña se caracteriza pelo resfriamento anormal e persistente da superfície do Oceano Pacífico Equatorial – Rovena Rosa/Agência Brasil

Até lá, o monitoramento continua constante, com foco em dados atmosféricos e oceânicos que ajudam a compreender melhor o comportamento da La Niña em 2025.

A previsão do retorno do fenômeno reforça a importância de ações preventivas e de atenção às atualizações climáticas, sobretudo em regiões mais vulneráveis a eventos extremos.