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'Ditadura mata', 'nenhuma bíblia é vista', 'debaixo da toga bate o coração': assista trechos da sessão do STF que tornou Bolsonaro réu
Nesta quarta-feira (26), a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da PGR para tornar Bolsonaro e seus aliados réus por tentativa de golpe de Estado. Moraes: 'As imagens acho que não deixam nenhuma dúvida da materialidade, da gravidade dos delitos' A Primeira Turma do STF decidiu nesta quarta-feira (26) aceitar a denúncia da Procuradoria geral da República e tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados por tentativa de golpe de Estado. O relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentou seu voto. Em seguida, os demais ministros votaram na seguinte ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O colegiado decidiu, por unanimidade, avançar e transformar a denúncia em ação penal. No primeiro dia de julgamento, houve a leitura de relatório de Moraes, a apresentação do parecer da PGR, falas de advogados e julgamento de preliminares. Bolsonaro acompanhou o julgamento no gabinete do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), acompanhado da também senadora Damares Alves (Republicanos). Apesar de ter comparecido presencialmente no primeiro dia, Bolsonaro decidiu não ir ao STF nesta quarta-feira (26). Como segundo ato político, ele foi ao Senado Federal para dar uma entrevista coletiva e demonstrar força na Casa, único local onde é possível decidir sobre impeachment de ministros. Veja o que disse cada ministro na leitura dos votos: Veja o resumo de como foi o primeiro dia de julgamento Ao vivo: acompanhe o julgamento no STF Ministro Alexandre de Moraes "Dia 8 de janeiro de 2023 foi uma notícia péssima para a democracia e as instituições. Não houve um domingo no parque." "Não houve um domingo no parque", diz Alexandre de Moraes "Nenhuma bíblia é vista", diz Moraes ao mostrar violência do 8 de janeiro. "Nenhuma bíblia é vista", diz Moraes ao mostrar violência do 8 de janeiro "O Brasil foi citado expressamente como modelo de sucesso pelos americanos", disse o ministro após a ministra Cármen Lúcia lembrar do elogio feito pelo presidente americano Donald Trump às urnas eletrônicas do Brasil. Cármen Lúcia e Moraes lembram que Trump elogiou as urnas eletrônicas do Brasil Ministro Flávio Dino "Se a pessoa passa em frente a Catedral de Brasília, um dos edifícios mais belos da arquitetura do mundo e resolver rezar, ela não vai rezar na frente do Congresso Nacional", disse Dino durante a leitura do seu voto. Dino: "Quem define os trilhos da proporcionalidade das penas não é o Poder Judiciário" "Golpe de Estado mata." Flávio Dino: "golpe de Estado mata" Ministro Luiz Fuz "Debaixo da toga bate o coração de um homem." Luiz Fux: "debaixo da toga bate o coração de um homem" Ministra Carmem Lúcia "Ditadura mata; ditadura vive da morte." Cármen Lúcia no julgamento da denúncia do golpe: 'Ditadura mata; ditadura vive da morte" "As pessoas vieram mesmo para a festa da Selma." "As pessoas vieram mesmo para a festa da Selma?", questiona Cármen Lúcia "O que foi chamado de Abin paralela, na verdade, seria um ninho de arapongas. E arapongagem é crime. Não pode bisbilhotar". "O que foi chamado aqui de Abin paralela, na verdade, seria um ninho de arapongas", diz Cármen Lúcia Ministro Cristiano Zanin "Considero que há materialidade e indício de autoria." Zanin também acompanha Moraes; julgamento termina em 5 a 0 para aceitar a denúncia
Nesta quarta-feira (26), a Primeira Turma do STF aceitou a denúncia da PGR para tornar Bolsonaro e seus aliados réus por tentativa de golpe de Estado. Moraes: 'As imagens acho que não deixam nenhuma dúvida da materialidade, da gravidade dos delitos' A Primeira Turma do STF decidiu nesta quarta-feira (26) aceitar a denúncia da Procuradoria geral da República e tornou réus o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sete aliados por tentativa de golpe de Estado. O relator, ministro Alexandre de Moraes, apresentou seu voto. Em seguida, os demais ministros votaram na seguinte ordem: Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. O colegiado decidiu, por unanimidade, avançar e transformar a denúncia em ação penal. No primeiro dia de julgamento, houve a leitura de relatório de Moraes, a apresentação do parecer da PGR, falas de advogados e julgamento de preliminares. Bolsonaro acompanhou o julgamento no gabinete do filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), acompanhado da também senadora Damares Alves (Republicanos). Apesar de ter comparecido presencialmente no primeiro dia, Bolsonaro decidiu não ir ao STF nesta quarta-feira (26). Como segundo ato político, ele foi ao Senado Federal para dar uma entrevista coletiva e demonstrar força na Casa, único local onde é possível decidir sobre impeachment de ministros. Veja o que disse cada ministro na leitura dos votos: Veja o resumo de como foi o primeiro dia de julgamento Ao vivo: acompanhe o julgamento no STF Ministro Alexandre de Moraes "Dia 8 de janeiro de 2023 foi uma notícia péssima para a democracia e as instituições. Não houve um domingo no parque." "Não houve um domingo no parque", diz Alexandre de Moraes "Nenhuma bíblia é vista", diz Moraes ao mostrar violência do 8 de janeiro. "Nenhuma bíblia é vista", diz Moraes ao mostrar violência do 8 de janeiro "O Brasil foi citado expressamente como modelo de sucesso pelos americanos", disse o ministro após a ministra Cármen Lúcia lembrar do elogio feito pelo presidente americano Donald Trump às urnas eletrônicas do Brasil. Cármen Lúcia e Moraes lembram que Trump elogiou as urnas eletrônicas do Brasil Ministro Flávio Dino "Se a pessoa passa em frente a Catedral de Brasília, um dos edifícios mais belos da arquitetura do mundo e resolver rezar, ela não vai rezar na frente do Congresso Nacional", disse Dino durante a leitura do seu voto. Dino: "Quem define os trilhos da proporcionalidade das penas não é o Poder Judiciário" "Golpe de Estado mata." Flávio Dino: "golpe de Estado mata" Ministro Luiz Fuz "Debaixo da toga bate o coração de um homem." Luiz Fux: "debaixo da toga bate o coração de um homem" Ministra Carmem Lúcia "Ditadura mata; ditadura vive da morte." Cármen Lúcia no julgamento da denúncia do golpe: 'Ditadura mata; ditadura vive da morte" "As pessoas vieram mesmo para a festa da Selma." "As pessoas vieram mesmo para a festa da Selma?", questiona Cármen Lúcia "O que foi chamado de Abin paralela, na verdade, seria um ninho de arapongas. E arapongagem é crime. Não pode bisbilhotar". "O que foi chamado aqui de Abin paralela, na verdade, seria um ninho de arapongas", diz Cármen Lúcia Ministro Cristiano Zanin "Considero que há materialidade e indício de autoria." Zanin também acompanha Moraes; julgamento termina em 5 a 0 para aceitar a denúncia
