B3 (B3SA3) enfrenta queda da receita com renda variável e mostra benefícios da diversificação com bom crescimento de resultados no 1T25

O balanço trimestral da B3 veio em linha com o esperado, demonstrando relisência em um trimestre de macro difícil. O post B3 (B3SA3) enfrenta queda da receita com renda variável e mostra benefícios da diversificação com bom crescimento de resultados no 1T25 apareceu primeiro em Empiricus.

Mai 17, 2025 - 00:32
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B3 (B3SA3) enfrenta queda da receita com renda variável e mostra benefícios da diversificação com bom crescimento de resultados no 1T25

B3 (B3SA3) divulgou resultados em linha com as expectativas, mostrando mais um trimestre de solidez mesmo com o macro desafiador. 

A receita líquida consolidada foi ajudada pelo seu principal segmento, Mercados (67% da receita).

Receitas de segmentos da B3 apresentam avanços no 1T25

No segmento de Mercados, vale destacar que a receita de renda variável caiu -7,1%, afetada pelo baixo interesse e menor volume de investidores. Por outro lado, soluções de derivativos, renda fixa e outras mais do que compensaram esse recuo, e fizeram o segmento Mercados crescer +7,5%, para R$ 1,8 bilhão. 

Apesar de menos representativas no consolidado, no trimestre também tivemos expansão das receitas de Soluções para Mercados (+5,9%), Soluções Analíticas e Dados (+2,4%) e Tecnologia e Plataformas (16,6%). Com isso, a receita líquida consolidada cresceu +7,5%, para R$ 2,4 bilhões.

Considerando apenas os gastos recorrentes, as despesas teriam subido +9,7%, com um aumento generalizado nas linhas de pessoal, terceiros e processamento de dados. Mas neste trimestre os resultados foram ajudados pelo fim da amortização dos intangíveis da combinação com a Cetip. Com isso, as despesas mostraram um bom recuo de -10,6% no consolidado. 

Com essa ajuda, o lucro operacional cresceu +20,5%. Ajustando pelos efeitos não recorrentes, o Ebitda teria crescido +5,5%, para R$ 1,6 bilhão e em linha com as estimativas. 

Lucro líquido da B3 permanece estável no 1T25

Apesar da melhora do resultado operacional, o lucro líquido recorrente acabou ficando estável, em R$ 1,13 bilhão, impactado por maiores juros sobre a dívida e uma alíquota efetiva de IR maior. Ainda assim, os números vieram em linha com as estimativas. Se considerarmos também os efeitos não recorrentes, o lucro líquido da B3 teria saltado +16%. 

Como de costume, a B3 mostrou boa geração de caixa operacional (R$ 1,5 bilhão), o que permitiu aumento de 49% no volume de JCP e Recompras frente ao 1T24. 

Fonte: Companhia.

No geral, o 1T25 provou que B3 é cada vez menos dependente do mercado de ações, com resultados crescentes, mesmo em um ambiente ainda delicado para o mercado de capitais. Mas não podemos esquecer que uma eventual retomada do apetite por risco também pode ajudar bastante as receitas.

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