Aprovado primeiro teste de Papanicolau caseiro; saiba como funciona

Pela primeira vez, os Estados Unidos aprovaram um exame de Papanicolau que pode ser feito em casa, sem a necessidade de visitar clínicas ou consultórios ginecológicos. A inovação foi autorizada pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de medicamentos e alimentos, e promete revolucionar o rastreamento do câncer do colo do útero, uma das […]

Mai 16, 2025 - 15:17
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Aprovado primeiro teste de Papanicolau caseiro; saiba como funciona

Pela primeira vez, os Estados Unidos aprovaram um exame de Papanicolau que pode ser feito em casa, sem a necessidade de visitar clínicas ou consultórios ginecológicos. A inovação foi autorizada pela FDA (Food and Drug Administration), agência reguladora de medicamentos e alimentos, e promete revolucionar o rastreamento do câncer do colo do útero, uma das doenças mais incidentes entre mulheres.

O dispositivo, desenvolvido pela empresa Teal Health, é enviado pelo correio e vem acompanhado de um manual explicativo. A coleta é simples: uma esponja parecida com um cotonete é passada na região íntima para coletar amostras de células do colo do útero. O material, então, é enviado de volta a um laboratório credenciado, e os resultados ficam disponíveis online.

Além da praticidade, o exame mantém a segurança e eficácia do procedimento tradicional. Um estudo realizado nos EUA apontou que a autoamostragem é tão eficaz quanto o exame feito em consultório, além de aumentar a adesão das mulheres aos cuidados preventivos. A maioria das participantes relatou preferir o autoexame, destacando a comodidade e a privacidade como fatores decisivos.

Após solicitar o exame online, a paciente passa por uma consulta de telemedicina antes de receber o kit. Caso o resultado apresente alguma anormalidade, a mulher é encaminhada para avaliação presencial.

Exame caseiro mostrou-se tão eficaz quanto o feito em consultório

Por que essa inovação é importante?

O Papanicolau é essencial para identificar lesões precoces no colo do útero, que podem evoluir para câncer. Nos EUA, cerca de 13 mil mulheres são diagnosticadas com câncer de colo do útero por ano, com uma taxa de mortalidade de aproximadamente 30%. A expectativa é que a possibilidade de realizar o exame em casa aumente significativamente a taxa de detecção precoce da doença.