Anitta vence processo por uso de imagem de idosa em documentário da Netflix
Justiça rejeita pedido de indenização de Maria Ilza, que alegou exposição em “Anitta: Made In Honório”


Decisão beneficia Anitta e rés do documentário
A Justiça negou o pedido de indenização feito por Maria Ilza de Azevedo, 76, contra Anitta, Netflix e Conspiração, após a fã alegar que foi exposta sem consentimento no documentário “Anitta: Made In Honório”. O caso envolvia a exibição da imagem de Maria Ilza na produção, lançada em 2020 e que chegou a liderar a audiência na plataforma no Brasil.
Como surgiu o conflito judicial?
A polêmica começou quando Maria Ilza foi mostrada na série como alguém que teria invadido o condomínio de Anitta, no Rio de Janeiro. A defesa da autora argumentou que a entrada na mansão ocorreu com autorização e que as cenas exibidas a fizeram se sentir ridicularizada. No episódio, a mãe de Anitta declara que permitiu a entrada da fã por acreditar que ela trabalhava no figurino do show, enquanto a cantora reagiu dizendo: “Gente, o que a Tia Ilza está fazendo aqui dentro?”
O que decidiu a Justiça?
O juiz responsável considerou que não houve exposição ao ridículo e que Maria Ilza autorizou o uso de sua imagem, confirmando a autenticidade da assinatura no documento apresentado. Todos os pedidos de indenização foram indeferidos. Dona Ilza foi condenada a pagar as custas do processo e os honorários advocatícios dos réus, fixados em 15% do valor da causa, mas a cobrança está suspensa devido ao direito de Justiça gratuita.