Zico elege referência e aponta equívoco na seleção brasileira: “É um erro”
Zico vê uma grande escassez de camisas 10 no futebol brasileiro. Neste cenário, o Galinho avalia que Neymar ocupa o status de referência da posição, já que houve uma mudança de posicionamento ao longo dos anos. Diante da ausência de meias criativos, situação refletida em Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo, o ex-jogador não foi capaz de sinalizar o próximo grande “maestro” da função em campo. “Minha função tá acabando. O Neymar é o cara que comandou a última geração do futebol brasileiro. Para mim, é a mesma função. Quando ele começou, ele (jogava) mais pelo lado esquerdo. Depois que virou com aquela função de 10 clássico.”, disse Zico, em entrevista ao AchismosTV, no YouTube. “Hoje é difícil. No futebol carioca, os camisas 10 são estrangeiros.”, acrescentou. Problema na seleção? Ao contrário da época em que Zico atuou pela seleção, o grupo do Brasil é formado por atletas em atividade na Europa. Levando em conta parte da presença em clubes de médio e pequeno porte, o eterno camisa 10 do Flamengo defende uma maior valorização do futebol nacional. “O que eu acho que é um erro: valorizar demais os jogadores que estão lá fora e achar que eles tem que ser titulares da seleção. Tem que ver a qualidade dos times que eles estão jogando. Seleção brasileira é momento.” “Tem jogadores no futebol brasileiro vivendo um momento muito melhor do que alguns lá fora, que jogam em times menores, estão acostumados a perder todo domingo e disputando rebaixamento.”, prosseguiu. Zico lamenta falta de ousadia De forma precoce, os grandes jovens formados no Brasil deixam o país para atuar na Europa. Além disso, na visão de Zico, o padrão tático aplicado pelos técnicos está inibindo o talento dos jogadores, algo totalmente oposto ao histórico do futebol nacional. “O brasileiro está indo para lá (Europa) muito cedo. Eles se acostumam porque jogam o ano inteiro daquela forma. Perdeu-se aquela característica do homem a homem e tentar driblar. Se você dá um drible, os caras gritam do banco: ‘Dá a bola’. Com o receio de perder, não se tenta mais uma jogada. A essência do futebol brasileiro sempre foi essa.”, opinou.

Zico vê uma grande escassez de camisas 10 no futebol brasileiro. Neste cenário, o Galinho avalia que Neymar ocupa o status de referência da posição, já que houve uma mudança de posicionamento ao longo dos anos. Diante da ausência de meias criativos, situação refletida em Vasco, Flamengo, Fluminense e Botafogo, o ex-jogador não foi capaz de sinalizar o próximo grande “maestro” da função em campo.
“Minha função tá acabando. O Neymar é o cara que comandou a última geração do futebol brasileiro. Para mim, é a mesma função. Quando ele começou, ele (jogava) mais pelo lado esquerdo. Depois que virou com aquela função de 10 clássico.”, disse Zico, em entrevista ao AchismosTV, no YouTube.
“Hoje é difícil. No futebol carioca, os camisas 10 são estrangeiros.”, acrescentou.
Problema na seleção?
Ao contrário da época em que Zico atuou pela seleção, o grupo do Brasil é formado por atletas em atividade na Europa. Levando em conta parte da presença em clubes de médio e pequeno porte, o eterno camisa 10 do Flamengo defende uma maior valorização do futebol nacional.
“O que eu acho que é um erro: valorizar demais os jogadores que estão lá fora e achar que eles tem que ser titulares da seleção. Tem que ver a qualidade dos times que eles estão jogando. Seleção brasileira é momento.”
“Tem jogadores no futebol brasileiro vivendo um momento muito melhor do que alguns lá fora, que jogam em times menores, estão acostumados a perder todo domingo e disputando rebaixamento.”, prosseguiu.
Zico lamenta falta de ousadia
De forma precoce, os grandes jovens formados no Brasil deixam o país para atuar na Europa. Além disso, na visão de Zico, o padrão tático aplicado pelos técnicos está inibindo o talento dos jogadores, algo totalmente oposto ao histórico do futebol nacional.
“O brasileiro está indo para lá (Europa) muito cedo. Eles se acostumam porque jogam o ano inteiro daquela forma. Perdeu-se aquela característica do homem a homem e tentar driblar. Se você dá um drible, os caras gritam do banco: ‘Dá a bola’. Com o receio de perder, não se tenta mais uma jogada. A essência do futebol brasileiro sempre foi essa.”, opinou.