Vazamento revela grande limitação nos cartuchos do Switch 2

O tão aguardado anúncio do Nintendo Switch 2 aconteceu há um mês e ainda estamos cercados de polêmicas e discussões sobre as decisões da Big N para o novo console. Além do aumento de preço de alguns jogos, que passarão a custar US$ 80, também houve muito burburinho em torno dos Game-Key Cards. Nintendo fecha o cerco contra a pirataria no Switch 2 O que foi o Mode 7? Truque do Super Nintendo criava ilusão de gráficos 3D O assunto voltou à tona nesta semana com vazamentos de dados da editora Arc System Works — uma das parceiras da Nintendo e criadora de séries como Guilty Gear — no fim de semana. Segundo um documento que surgiu online, as editoras terão três opções para distribuir seus jogos no Nintendo Switch 2: -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- [DL]: jogo digital; [64GB]: cartucho padrão; [POTION]: codinome para o Game-Key Card. O grande problema é que, aparentemente, a única opção para os desenvolvedores lançarem seus jogos em mídia física tradicional no Nintendo Switch 2 seria por meio de um cartucho padrão de apenas 64 GB. Isso tornaria a alternativa cara e pouco viável para jogos menores, podendo pesar no bolso de pequenas produtoras. No primeiro Nintendo Switch, as desenvolvedoras contavam com opções de cartuchos que variavam entre 1 GB e 32 GB para lançarem seus jogos em mídia física, o que era mais vantajoso para estúdios independentes e títulos menores. Somado a isso, boatos indicam que o cartucho de 64 GB custará cerca de US$ 16 por unidade para as desenvolvedoras — o que explica a possível preferência aos Game-Key Cards, embora eles não sejam bem vistos pela comunidade. Os Game-Key Cards não contêm os dados completos do jogo,s endo necessário uma conexão de internet para baixá-los (Imagem: Divulgação/Nintendo) Por que há tanta resistência em volta dos Game-Key Cards? As mídias físicas tradicionais armazenam todos os dados do jogo, dispensando a necessidade de conexão com a internet para jogar. Esse tipo de distribuição também ajuda a economizar no armazenamento interno do console, já que os jogos não precisam ser instalados. Já os Game-Key Cards são cartões físicos semelhantes aos cartuchos, mas não contêm o jogo completo. Por isso, é preciso que os jogadores estejam online no primeiro uso, para baixar os arquivos restantes do jogo. Vale destacar que a conexão é exigida apenas no primeiro uso. Depois disso, o jogo funcionará normalmente como um cartucho padrão, sem necessidade de conexão constante à internet — embora o cartão ainda precise estar inserido no Nintendo Switch 2 para que o jogo funcione. Essa opção é mais econômica para as produtoras, especialmente estúdios menores, mas não agrada os fãs. A mídia física vem perdendo espaço no mercado por vários motivos: desafios logísticos, altos custos de produção e a conveniência das lojas digitais. No entanto, ao comprar um jogo digital, o usuário adquire apenas uma licença de uso e não o jogo em si — ficando à mercê de empresas e das políticas de plataformas online. Ao que tudo indica, cartuchos de 64 GB serão a única opção de mídia física tradicional para os desenvolvedores (Imagem: Divulgação/Nintendo) Mesmo diante desse cenário, a Nintendo vinha sendo a única fabricante de consoles a obter bons resultados com mídia física. Os cartuchos tradicionais oferecem vantagens como: Não exigirem conexão com a internet; Não ocuparem espaço de armazenamento interno; Serem de posse do jogador de forma definitiva; Permitirem portabilidade, empréstimo e revenda com facilidade. Por esses e outros motivos — como a preservação de jogos —, muitos veem com opção solução que dependa de conexão obrigatória. O que esperar de mídias físicas? A Nintendo já confirmou que seus principais títulos first party (como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza) serão todos lançados em formato digital e em cartuchos físicos. A CD Projekt Red também confirmou que lançará Cyberpunk 2077: Ultimate Edition em mídia física, o que indica que grandes editoras devem continuar apostando nesse modelo de distribuição. Leia também:  Nintendo Switch se aproxima mais do PS2 com 152 milhões de unidades vendidas Switch 2 pode ter desempenho da GeForce GTX 1050 Ti, segundo análise do chip Cyberpunk 2077 no Switch 2 não terá problemas da versão do PS4 e Xbox One Vídeo: Testamos o Nintendo Switch 2!   Leia a matéria no Canaltech.

Mai 13, 2025 - 15:36
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Vazamento revela grande limitação nos cartuchos do Switch 2

O tão aguardado anúncio do Nintendo Switch 2 aconteceu há um mês e ainda estamos cercados de polêmicas e discussões sobre as decisões da Big N para o novo console. Além do aumento de preço de alguns jogos, que passarão a custar US$ 80, também houve muito burburinho em torno dos Game-Key Cards.

O assunto voltou à tona nesta semana com vazamentos de dados da editora Arc System Works — uma das parceiras da Nintendo e criadora de séries como Guilty Gear — no fim de semana.

Segundo um documento que surgiu online, as editoras terão três opções para distribuir seus jogos no Nintendo Switch 2:

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Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.
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  • [DL]: jogo digital;
  • [64GB]: cartucho padrão;
  • [POTION]: codinome para o Game-Key Card.

O grande problema é que, aparentemente, a única opção para os desenvolvedores lançarem seus jogos em mídia física tradicional no Nintendo Switch 2 seria por meio de um cartucho padrão de apenas 64 GB. Isso tornaria a alternativa cara e pouco viável para jogos menores, podendo pesar no bolso de pequenas produtoras.

No primeiro Nintendo Switch, as desenvolvedoras contavam com opções de cartuchos que variavam entre 1 GB e 32 GB para lançarem seus jogos em mídia física, o que era mais vantajoso para estúdios independentes e títulos menores.

Somado a isso, boatos indicam que o cartucho de 64 GB custará cerca de US$ 16 por unidade para as desenvolvedoras — o que explica a possível preferência aos Game-Key Cards, embora eles não sejam bem vistos pela comunidade.

Exemplo de Game-Key Card do Nintendo Switch 2
Os Game-Key Cards não contêm os dados completos do jogo,s endo necessário uma conexão de internet para baixá-los (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Por que há tanta resistência em volta dos Game-Key Cards?

As mídias físicas tradicionais armazenam todos os dados do jogo, dispensando a necessidade de conexão com a internet para jogar. Esse tipo de distribuição também ajuda a economizar no armazenamento interno do console, já que os jogos não precisam ser instalados.

Já os Game-Key Cards são cartões físicos semelhantes aos cartuchos, mas não contêm o jogo completo. Por isso, é preciso que os jogadores estejam online no primeiro uso, para baixar os arquivos restantes do jogo.

Vale destacar que a conexão é exigida apenas no primeiro uso. Depois disso, o jogo funcionará normalmente como um cartucho padrão, sem necessidade de conexão constante à internet — embora o cartão ainda precise estar inserido no Nintendo Switch 2 para que o jogo funcione.

Essa opção é mais econômica para as produtoras, especialmente estúdios menores, mas não agrada os fãs.

A mídia física vem perdendo espaço no mercado por vários motivos: desafios logísticos, altos custos de produção e a conveniência das lojas digitais. No entanto, ao comprar um jogo digital, o usuário adquire apenas uma licença de uso e não o jogo em si — ficando à mercê de empresas e das políticas de plataformas online.

Nintendo Switch 2 sob uma mesa
Ao que tudo indica, cartuchos de 64 GB serão a única opção de mídia física tradicional para os desenvolvedores (Imagem: Divulgação/Nintendo)

Mesmo diante desse cenário, a Nintendo vinha sendo a única fabricante de consoles a obter bons resultados com mídia física. Os cartuchos tradicionais oferecem vantagens como:

  • Não exigirem conexão com a internet;
  • Não ocuparem espaço de armazenamento interno;
  • Serem de posse do jogador de forma definitiva;
  • Permitirem portabilidade, empréstimo e revenda com facilidade.

Por esses e outros motivos — como a preservação de jogos —, muitos veem com opção solução que dependa de conexão obrigatória.

O que esperar de mídias físicas?

A Nintendo já confirmou que seus principais títulos first party (como Mario Kart World e Donkey Kong Bananza) serão todos lançados em formato digital e em cartuchos físicos. A CD Projekt Red também confirmou que lançará Cyberpunk 2077: Ultimate Edition em mídia física, o que indica que grandes editoras devem continuar apostando nesse modelo de distribuição.

Leia também: 

Vídeo: Testamos o Nintendo Switch 2!

 

Leia a matéria no Canaltech.