Extrema-esquerda pseudo-ambientalista
Campanha eleitoral para as legislativas. Um líder partidário - Rui Rocha, da Iniciativa Liberal - discursa num comício. De repente sobem ao palco duas pessoas que o interpelam, despejando-lhe pó verde na cara e na roupa. São «jovens activistas ambientais», apressam-se a escrever os periódicos. Em uníssono. Em tom fofinho. «Rui Rocha atingido com pó verde por activistas climáticos», titula o Público. «Rui Rocha atingido com pó verde por a(c)tivistas ambientais», assegura o Jornal de Notícias. «A(c)tivistas climáticos invadem palco da IL e atiram pó verde a Rui Rocha», diz o Observador. Nenhum jornal usa o termo adequado: extremistas. Da extrema-esquerda pseudo-ambientalista que perverte a nobre causa ecológica pondo-a ao serviço de cartilhas climáticas ultra-radicais. Mesmo com graves atropelos à vida democrática, que implica a livre expressão de ideias, sem coacção de qualquer espécie. A defesa do ambiente não pode justificar actos deste género nem atenuá-los no folclore mediático. Enquanto uns encolhem os ombros e outros exibem sorrisos de condescendência. Sem a firme condenação que se impõe. O primeiro passo para normalizar extremismos é tolerá-los. Sob a capa da juventude. Sob o pretexto do «activismo». Sob a alegação de que agredir e silenciar terceiros se justifica em certas circunstâncias. Com a ilusão de que existem extremismos maus e extremismos bons. Como se nem todos fossem péssimos.

Campanha eleitoral para as legislativas. Um líder partidário - Rui Rocha, da Iniciativa Liberal - discursa num comício. De repente sobem ao palco duas pessoas que o interpelam, despejando-lhe pó verde na cara e na roupa.
São «jovens activistas ambientais», apressam-se a escrever os periódicos. Em uníssono. Em tom fofinho.
«Rui Rocha atingido com pó verde por activistas climáticos», titula o Público.
«Rui Rocha atingido com pó verde por a(c)tivistas ambientais», assegura o Jornal de Notícias.
«A(c)tivistas climáticos invadem palco da IL e atiram pó verde a Rui Rocha», diz o Observador.
Nenhum jornal usa o termo adequado: extremistas. Da extrema-esquerda pseudo-ambientalista que perverte a nobre causa ecológica pondo-a ao serviço de cartilhas climáticas ultra-radicais. Mesmo com graves atropelos à vida democrática, que implica a livre expressão de ideias, sem coacção de qualquer espécie.
A defesa do ambiente não pode justificar actos deste género nem atenuá-los no folclore mediático. Enquanto uns encolhem os ombros e outros exibem sorrisos de condescendência. Sem a firme condenação que se impõe.
O primeiro passo para normalizar extremismos é tolerá-los. Sob a capa da juventude. Sob o pretexto do «activismo». Sob a alegação de que agredir e silenciar terceiros se justifica em certas circunstâncias. Com a ilusão de que existem extremismos maus e extremismos bons. Como se nem todos fossem péssimos.