Tic, Tac… TikTok nos EUA: Três cenários do que pode acontecer e quem pode comprá-lo

Estamos em contagem decrescente para conhecer o futuro do TikTok nos EUA. O prazo final para se definir fim ou renascimento do TikTok nos EUA com um novo dono, após a extensão de 75 dias garantida por Donald Trump através de uma ordem executiva, termina este sábado, dia 5 de abril, e, para já, está tudo em aberto. 

A aprovação final da estratégia para salvar o TikTok está nas mãos do presidente norte-americano que decidirá após uma reunião na Sala Oval com o vice-presidente JD Vance, o secretário de comércio Howard Lutnick, o conselheiro de segurança nacional Mike Waltz e a diretora de inteligência nacional Tulsi Gabbard.

A proibição parece pouco provável, uma vez que Donald Trump manifestou, desde o início, a intenção de salvar a plataforma no país, mas o que poderá acontecer?

De acordo com a Euronews, há três cenários possíveis: a lei volta a ser colocada em “pausa”, o TikTok deixa de estar disponível nos EUA ou um comprador de última hora salva a plataforma.

No primeiro caso, Donald Trump não pode revogar a legislação que bane o TikTok nos EUA caso não seja vendido pela ByteDance, mas pode suspendê-la, como já fez anteriormente através de uma ordem executiva e Trump já indicou que o prazo pode ser estendido ainda mais, se necessário.

No segundo cenário, o governo chinês pode optar por pôr um ponto final no TikTok nos EUA em vez de autorizar uma venda. Isso resultaria na remoção da app das lojas da Apple e Google, além da desativação da plataforma para os seus 170 milhões de utilizadores no país. Trump sugeriu que poderia reduzir tarifas para a China caso um acordo fosse firmado.

Por fim, um comprador de última hora. Vários nomes têm surgido como potenciais compradores, entre eles a Amazon que fez uma proposta de última hora, enquanto Frank McCourt e Kevin O’Leary propuseram uma versão da plataforma com menos recolha de dados.

O YouTuber MrBeast e Jesse Tinsley também estão na disputa, assim como a empresa de IA Perplexity, que propõe um TikTok com algoritmos mais transparentes. A Oracle e a Andreessen Horowitz aparecem como favoritas, enquanto Microsoft, Rumble e ex-membros do governo Trump também demonstraram interesse.

O desfecho ainda é incerto, mas a disputa pelo futuro da plataforma nos EUA mantém-se bem acesa.