Redução das taxas e pausa de 90 dias: China e EUA chegam a acordo sobre tarifaço
No acordo, os dois países concordaram em modificar a taxa dos produtos importados. Os dois lados ainda devem continuar com negociações. Os Estados Unidos querem tirar da China as vantagens em tratados internacionais por ser considerado um país em desenvolvimento AP - Andy Wong A China e os Estados Unidos divulgaram, na madrugada desta segunda-feira (12), que chegaram a um acordo a respeito do tarifaço de Donald Trump. Representantes das duas potências se encontraram neste domingo (11) para discutir taxas sobre importações. O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse a jornalistas que as duas partes concordaram com uma pausa de 90 dias nas medidas, e que as tarifas recíprocas seriam reduzidas em mais de 100%. Com o acordo, as tarifas americanas aplicadas em produtos chineses passam a ser de 10%. No acordo, os dois países ainda devem diminuir a taxa adicional de frete dos produtos importados. A informação é da agência de notícias Reuters. Trump diz que vai negociar novas tarifas com a China Relembre a guerra tarifária entre China e EUA A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril. A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente. Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, em 4 de abril, tarifas extras de 34% sobre todas as importações americanas. Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%. A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim". Cumprindo a promessa, Trump confirmou a elevação das tarifas sobre os produtos chineses. A resposta chinesa veio na manhã de 9 de abril: o governo elevou as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA. No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção. O presidente dos EUA subiu a taxação de produtos chineses para 125%. Em 10 de abril, a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa alíquota total de 145%. Como resposta, em 11 de abril, os chineses elevaram as tarifas sobre os produtos americanos para 125%.


No acordo, os dois países concordaram em modificar a taxa dos produtos importados. Os dois lados ainda devem continuar com negociações. Os Estados Unidos querem tirar da China as vantagens em tratados internacionais por ser considerado um país em desenvolvimento AP - Andy Wong A China e os Estados Unidos divulgaram, na madrugada desta segunda-feira (12), que chegaram a um acordo a respeito do tarifaço de Donald Trump. Representantes das duas potências se encontraram neste domingo (11) para discutir taxas sobre importações. O Secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse a jornalistas que as duas partes concordaram com uma pausa de 90 dias nas medidas, e que as tarifas recíprocas seriam reduzidas em mais de 100%. Com o acordo, as tarifas americanas aplicadas em produtos chineses passam a ser de 10%. No acordo, os dois países ainda devem diminuir a taxa adicional de frete dos produtos importados. A informação é da agência de notícias Reuters. Trump diz que vai negociar novas tarifas com a China Relembre a guerra tarifária entre China e EUA A guerra tarifária entre as duas maiores economias do mundo se intensificou após o anúncio das tarifas prometidas por Trump, no início de abril. A China foi um dos países tarifados — e com uma das maiores taxas, de 34%. Essa taxa se somou aos 20% que já eram cobrados em tarifas sobre os produtos chineses anteriormente. Como resposta ao tarifaço, o governo chinês impôs, em 4 de abril, tarifas extras de 34% sobre todas as importações americanas. Os EUA decidiram retaliar, e Trump deu um prazo para a China: ou o país asiático retirava as tarifas até as 12h de 8 de abril, ou seria taxado em mais 50 pontos percentuais, levando o total das tarifas a 104%. A China não recuou e ainda afirmou que estava preparada para "revidar até o fim". Cumprindo a promessa, Trump confirmou a elevação das tarifas sobre os produtos chineses. A resposta chinesa veio na manhã de 9 de abril: o governo elevou as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, acompanhando o mesmo percentual de alta dos EUA. No mesmo dia, Trump anunciou que daria uma "pausa" no tarifaço contra os mais de 180 países, mas a China seria uma exceção. O presidente dos EUA subiu a taxação de produtos chineses para 125%. Em 10 de abril, a Casa Branca explicou que as taxas de 125% foram somadas a outra tarifa de 20% já aplicada anteriormente sobre a China, resultando numa alíquota total de 145%. Como resposta, em 11 de abril, os chineses elevaram as tarifas sobre os produtos americanos para 125%.