Padilha afirma ser favorável à prescrição de remédios por farmacêuticos, mas somente 'dentro de programas estratégicos'
Na segunda (17), o Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou uma resolução que autoriza farmacêuticos a prescrever medicamentos, incluindo aqueles que exigem receita médica, mas não restrita a eles. Padilha defende prescrição de remédios por farmacêuticos 'em alguns casos' O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ser favorável a prescrição de remédios por farmacêuticos apenas "dentro de programas estratégicos", em situações específicas para garantir que os pacientes tenham acesso mais rápido ao tratamento. Na segunda (17), o Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou uma resolução que autoriza farmacêuticos a prescreverem medicamentos, incluindo aqueles que exigem receita médica, o que causou reação de entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), que entrou com uma ação judicial para anular a resolução. "[O Ministério da Saúde, dentro dos seus programas estratégicos de saúde pública validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode sim envolver outros profissionais no ato de prescrição", disse o ministro em entrevista ao Estúdio i nesta segunda-feira (24). Veja perguntas e respostas sobre a prescrição de medicamentos por farmacêuticos Conselho Federal de Medicina vai à Justiça pedindo que resolução seja anulada Padilha afirma que já existem programas no ministério que possibilitam a prescrição de remédios por farmacêuticos e enfermeiros, como os de diagnóstico e tratamento da tuberculose, malária e hanseníase, além do acompanhamento de hipertensos. "Dentro de programas estratégicos e pré-definidos eu sou favorável ao envolvimento de outros profissionais. Agora, no caso de qualquer tipo de medicação, tem um embate entre os conselhos profissionais", disse em entrevista ao Estúdio i nesta segunda-feira (24). 'Vou levar o Zé Gotinha às igrejas' Padilha também disse que seu objetivo é tornar o Brasil referência no "programa de vacinação mais amplo e diverso do setor público [do mundo]". "Se eu tenho um inimigo no Ministério da Saúde, é o negacionismo. Vamos estabelecer uma verdadeira barreira contra o negacionismo nas ações de vacinação", afirmou. A partir de abril, o ministério deve começar uma ampla campanha de vacinação, segundo Padilha. "Quando eu falo em grande campanha, [falo de] mobilizar toda a sociedade. Eu vou levar o Zé Gotinha às igrejas – católicas, evangélicas, de matriz africana –, além de espaços das religiões muçulmana, judaica e de todas as expressões da nossa cultura, porque vacina é vida", declarou. O ministro diz ainda que o ministério comprou 16 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19, sete vezes mais do que o estoque estratégico atual, para garantir a imunização dos públicos recomendados pela OMS nos próximos meses. Falou ainda sobre a importância de desenvolver uma vacina contra a dengue junto com o Instituto Butantan, além de firmar parcerias para aumentar a produção. “Vou procurar o embaixador da China porque há um produtor chinês. Isso pode aumentar a escala de produção para o próximo ano.”


Na segunda (17), o Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou uma resolução que autoriza farmacêuticos a prescrever medicamentos, incluindo aqueles que exigem receita médica, mas não restrita a eles. Padilha defende prescrição de remédios por farmacêuticos 'em alguns casos' O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ser favorável a prescrição de remédios por farmacêuticos apenas "dentro de programas estratégicos", em situações específicas para garantir que os pacientes tenham acesso mais rápido ao tratamento. Na segunda (17), o Conselho Federal de Farmácia (CFF) publicou uma resolução que autoriza farmacêuticos a prescreverem medicamentos, incluindo aqueles que exigem receita médica, o que causou reação de entidades médicas, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), que entrou com uma ação judicial para anular a resolução. "[O Ministério da Saúde, dentro dos seus programas estratégicos de saúde pública validados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), pode sim envolver outros profissionais no ato de prescrição", disse o ministro em entrevista ao Estúdio i nesta segunda-feira (24). Veja perguntas e respostas sobre a prescrição de medicamentos por farmacêuticos Conselho Federal de Medicina vai à Justiça pedindo que resolução seja anulada Padilha afirma que já existem programas no ministério que possibilitam a prescrição de remédios por farmacêuticos e enfermeiros, como os de diagnóstico e tratamento da tuberculose, malária e hanseníase, além do acompanhamento de hipertensos. "Dentro de programas estratégicos e pré-definidos eu sou favorável ao envolvimento de outros profissionais. Agora, no caso de qualquer tipo de medicação, tem um embate entre os conselhos profissionais", disse em entrevista ao Estúdio i nesta segunda-feira (24). 'Vou levar o Zé Gotinha às igrejas' Padilha também disse que seu objetivo é tornar o Brasil referência no "programa de vacinação mais amplo e diverso do setor público [do mundo]". "Se eu tenho um inimigo no Ministério da Saúde, é o negacionismo. Vamos estabelecer uma verdadeira barreira contra o negacionismo nas ações de vacinação", afirmou. A partir de abril, o ministério deve começar uma ampla campanha de vacinação, segundo Padilha. "Quando eu falo em grande campanha, [falo de] mobilizar toda a sociedade. Eu vou levar o Zé Gotinha às igrejas – católicas, evangélicas, de matriz africana –, além de espaços das religiões muçulmana, judaica e de todas as expressões da nossa cultura, porque vacina é vida", declarou. O ministro diz ainda que o ministério comprou 16 milhões de doses adicionais da vacina contra a Covid-19, sete vezes mais do que o estoque estratégico atual, para garantir a imunização dos públicos recomendados pela OMS nos próximos meses. Falou ainda sobre a importância de desenvolver uma vacina contra a dengue junto com o Instituto Butantan, além de firmar parcerias para aumentar a produção. “Vou procurar o embaixador da China porque há um produtor chinês. Isso pode aumentar a escala de produção para o próximo ano.”