Malas prontas? Conheça as tendências de viagens para 2025 e os destinos mais apetecíveis
Todos os anos, as tendências no setor das viagens despertam curiosidade, e 2025 não é exceção. De acordo com o The Luxonomist, a personalização e a responsabilidade ambiental estão entre as principais apostas dos viajantes mais exigentes este ano.


Todos os anos, as tendências no setor das viagens despertam curiosidade, e 2025 não é exceção. De acordo com o The Luxonomist, a personalização e a responsabilidade ambiental estão entre as principais apostas dos viajantes mais exigentes este ano.
A procura por experiências sustentáveis está a crescer, com destaque para alojamentos ecológicos, transportes de baixo impacto ambiental e atividades que impulsionam as economias locais. Esta abordagem reflete uma mudança no comportamento dos turistas de luxo, que agora valorizam não só o conforto, mas também o impacto positivo das suas escolhas.
A personalização também se mantém em alta com os viajantes a optarem por itinerários feitos à medida, serviços exclusivos e um nível de atenção que torne cada experiência única. Os retiros de bem-estar, como spas de luxo, programas de desintoxicação e viagens voltadas para o relaxamento, continuam a ser uma forte tendência para quem deseja desconectar e recarregar energias.
A tecnologia, claro, tem um papel cada vez mais importante. A inteligência artificial já permite criar experiências personalizadas, enquanto a realidade virtual oferece a possibilidade de explorar destinos antes mesmo da viagem.
Outra tendência que está a marcar o turismo de luxo é a busca por destinos pouco explorados e experiências autênticas. Locais remotos e exclusivos estão a atrair quem procura fugir do óbvio e mergulhar em aventuras únicas.
Francesc Escánez, CEO da Atlántida Travel, considera que este ano o turismo estará “cada vez mais orientado para viver experiências autênticas, onde a ligação com o ambiente e a cultura local terá um papel central”. Na sua opinião “veremos um importante componente social e ecológico” com “mais consciência, mais responsabilidade e maior alinhamento com os valores da sustentabilidade”.
O especialista em viagens afirma ao site The Luxonomist que as tendências estão cada vez mais viradas para o “turismo de propósito” que visam “aprendizagem e o crescimento pessoal”
“Alguns exemplos poderiam ser a restauração de recifes de coral na Indonésia ou a participação em programas de reintegração social para comunidades aborígenes na Austrália”, destaca.
Outro destino alinhado com esta tendência é a Costa Rica onde “os programas de turismo agrícola permitem aos viajantes colaborar com pequenos produtores na recuperação de culturas indígenas” ou a Eslovénia com atividades ao ar livre, como o ciclismo nos Alpes Julianos, e o programa de “pegadas de carbono positivas”, onde os “turistas contribuem para as reflorestações locais”.
Depois, “há destinos que nunca passaram pela moda, e o Japão é, sem dúvida, um deles”, liderando “pela sua riqueza cultural e hospitalidade incomparável”. Destaque também para o “Pacífico Sul, com Austrália, Nova Zelândia, Polinésia e Fiji” na cabeça dos viajantes.
O CEO menciona ainda “a criação de alojamentos de luxo em novos pontos de África”, que “impulsionou a reserva de safaris na Zâmbia, Botswana, Zimbabué, Malawi e Namíbia”.
Há ainda destinos por descobrir como “a Arábia Saudita, berço do Islão e lar de Meca e Medina” que “além deste aspeto espiritual e de peregrinação muito importante”, possui inúmeros locais que são Património da Humanidade e onde começa a emergir também o turismo desportivo.