Os três motivos que levaram Salah a recusar 575 milhões da Arábia Saudita

Uma das maiores ‘novelas’ do futebol mundial chegou, esta sexta-feira, ao fim, com Mohamed Salah a renovar o contrato que mantém com o Liverpool (que terminaria já no próximo verão) até 2027. Um desfecho que chegou a parecer impossível, mas que acabou mesmo por concretizar-se.

De acordo com informações adiantadas pela estação televisiva britânica BBC Sport, o internacional egípcio tinha em mãos uma proposta no valor de 500 milhões de libras (575,8 milhões de euros) para se juntar a Cristiano Ronaldo, Karim Benzema e companhia, na Arábia Saudita, mas optou por permanecer em Anfield.

Ao todo, houve três fatores a ter em conta, neste processo. O primeiro teve a ver com a vontade do próprio jogador, que, apesar de festejar o 33.º aniversário em junho, colocou sempre de parte a vertente financeira, deixando bem claro que pretendia dar continuidade à carreira no clube onde alinha já desde 2017.

Ainda assim, o dinheiro nunca deixa de ter o seu ‘peso’, neste tipo de casos, pelo que o Liverpool também levou a cabo um esforço para aproximar o seu ordenado dos 400 mil libras (460,6 mil euros) semanais. Para tal, foi determinante a ‘folga’ financeira dada pela saída quase certa de Trent Alexander-Arnold, para o Real Madrid.

O projeto desportivo também acabou por revelar-se determinante. Se o avançado entende ter todas as condições para continuar a brilhar ao mais alto nível, o clube acredita que tem argumentos para lutar, nos próximos anos, pela conquista da Premier League e da Liga dos Campeões, pelo que o ‘casamento’ se deu.

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