LaLiga e EA SPORTS FC lançam a quarta campanha VS RACISM

A LALIGA, em parceria com a EA SPORTS FC, está lançando a quarta edição consecutiva da campanha VS RACISM para marcar o Dia Internacional de luta pela eliminação da Discriminação Racial, em 21 de março.

Por meio de sua obra “Melting Pot of Cultures“, o artista urbano SUSO33 mostra como o futebol e a arte urbana são linguagens universais que transcendem fronteiras, quebram barreiras e promovem o diálogo e o respeito entre diferentes culturas.

Este ano, marca a quarta edição da campanha VS RACISM, sucedendo as ações anteriores: Unity VS Racism, Together VS Racism e #1voiceVSRACISM.

Além de trazer de volta o hino que deu voz à iniciativa do ano passado, em 2025 foi criada a colaboração entre a LALIGA e a EA SPORTS FC com o artista urbano SUSO33, que mistura arte urbana e futebol para refletir a diversidade e a riqueza cultural que ambos representam.

O VS RACISM é mais um passo na “Transforming The Game”, a visão compartilhada de ambas as organizações para moldar o futuro do futebol e criar um ambiente capaz de gerar um impacto positivo na sociedade.

“O racismo não tem lugar no futebol ou em nossa sociedade. Na LALIGA, continuamos trabalhando ano após ano para erradicar todas as formas de ódio, promovendo os valores de respeito, diversidade e inclusão. O esporte deve ser um reflexo de unidade e convivência entre as culturas”, disse a organização, através de comunicado.

Para dar vida a essa campanha com a arte em foco, o artista madrilenho SUSO33 adaptou sua obra “Melting Pot of Cultures”. O trabalho é a base da campanha, transmitindo uma mensagem essencial de conscientização e educação contra o racismo. Esse sentimento é refletido diariamente na LALIGA, onde jogadores de diferentes raças e nacionalidades de todo o mundo coexistem no campo, mostrando como a diversidade é uma das maiores forças do esporte.

Além disso, em julho de 2024, a Comunidade de Madrid anunciou a inclusão da arte urbana no seu inventário de Patrimônio Cultural Imaterial, com SUSO33 entre os artistas selecionados que receberam reconhecimento e proteção oficial. Uma campanha 360° será lançada durante o mês de março, com a participação de várias figuras de destaque da indústria esportiva e com uma série de iniciativas para reforçar sua mensagem.

Como nos anos anteriores, os jogadores entrarão em campo na rodada 28 da divisão principal e na rodada 31 da LALIGA HYPERMOTION usando uma camisa comemorativa. O modelo será integrado ao EA SPORTS FC 25 a partir de 21 de março, e os fãs poderão desbloquear a camisa após completar uma série de objetivos.

Posição nos últimos anos

Desde a temporada 2015/2016, a LALIGA tem reportado toda violência e abuso ocorridos dentro e fora dos estádios à Comissão Estadual Contra a Violência, Racismo, Xenofobia e Intolerância no Esporte, assim como ao Comitê de Competição da RFEF.

Embora a organização esteja atualmente restrita pela legislação espanhola a simplesmente relatar os eventos e as descobertas aos órgãos competentes que têm jurisdição sobre esses assuntos, três vitórias jurídicas importantes em relação a incidentes racistas, como resultado de ações diretas da liga, podem ser destacadas.

Em junho de 2024, três indivíduos acusados de atacar Vinícius Jr, durante partida entre Valencia CF e Real Madrid, foram condenados a uma sentença de oito meses de prisão, dois anos de proibição de acesso aos estádios e a pagamento dos custos processuais, como resultado de uma denúncia feita diretamente pela LALIGA. Essa decisão foi a primeira condenação por abuso racial em um jogo de futebol na Espanha.

Em setembro do mesmo ano, foi obtida uma sentença contra um indivíduo acusado de insultar racialmente Vinícius Jr, do Real Madrid, em jogo entre Mallorca e Real Madrid, e Samuel Chukwueze, do Villarreal, em uma partida entre Mallorca e Villarreal. A sentença incluiu seis meses de prisão por cada infração e uma proibição de 18 meses de acesso aos estádios.

Em 25 de fevereiro de 2025, a LALIGA recebeu a notificação da sentença contra um torcedor que fez abuso racial contra Carlos Akapo, do Cádiz CF, durante a partida entre Granada e Cádiz, em fevereiro de 2022. O indivíduo recebeu uma sentença de um ano de prisão e uma proibição de 14 meses de acesso aos estádios. Esses casos recentes estabeleceram um precedente legal em relação às consequências criminais para comportamentos racistas.

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