Golpe usou biometria facial de clientes da Claro para pedir empréstimos
A Polícia Civil afirma que o principal suspeito do golpe é um funcionário de uma loja da operadora em Joinville, em Santa Catarina O post Golpe usou biometria facial de clientes da Claro para pedir empréstimos apareceu primeiro em Olhar Digital.

A Polícia Civil de Santa Catarina está investigando um esquema que coletava a biometria de clientes da Claro de forma indevida para realizar empréstimos e roubar o dinheiro das vítimas.
No total, 80 pessoas podem ter sido lesadas.
O principal suspeito é um funcionário de uma loja da operadora em Joinville. Alvo da Operação Fakemetria, ele trabalhava no atendimento a clientes, pedindo uma foto da pessoa durante a compra de linhas telefônicas.
Empréstimos eram feitos via banco digitais
De acordo com as investigações, as imagens coletadas pelo funcionário eram então usadas para abrir contas no nome destes clientes em bancos digitais. Os consumidores não desconfiavam, uma vez que a maioria das operadoras exige biometria facial para determinados procedimentos.
O suspeito tirava a foto e salvava para usá-la posteriormente ou alegava problema de conexão e usava o próprio celular com o app do banco digital pronto para efetuar o empréstimo. O próximo passo do esquema era pedir a liberação de microcréditos.

Segundo a polícia, os valores dos empréstimos eram, em média, de R$ 4 mil. Ninguém foi preso até agora. O homem, que já havia deixado a loja e saído da cidade antes da operação, está sendo processado. As investigações ainda apontam que a Claro não sabia do esquema. A empresa não se pronunciou até o momento.
Entre os bancos usados para os pedidos de empréstimos estão Afinz, Will Bank e Digio. O primeiro disse que “não houve prejuízo aos seus clientes” e que a “empresa responsável indenizou a companhia integralmente”. Já os outros dois ainda não se pronunciaram sobre o caso.
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Dicas para evitar golpes do tipo
- É recomendado questionar o gerente da loja quando houver repetição excessiva da coleta de dados, com fotos em diferentes poses ou em um fundo branco.
- Outra dica é checar se a coleta está sendo feita em um aparelho pessoal ou da própria empresa.
- Segundo o Procon, se for em um celular do funcionário, desconfie.
- A consulta ao Registrato também é uma boa maneira de identificar possíveis golpes.
- A ferramenta do Banco Central permite saber as contas e empréstimos que estão em seu nome.
- Dessa forma, é possível contestar qualquer operação não autorizada.
As informações são do UOL.
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