É possível confiar cegamente na evidência de uma impressão digital?

Em 17 de outubro de 1902, detetives de Paris chegaram a uma cena macabra. Joseph Reibel havia sido assassinado em seu local de trabalho, na rua du Faubourg Saint-Honoré, 157. Sem testemunhas oculares, os policiais tinham pouco com o que trabalhar, até que descobriram um caco de vidro quebrado todo ensanguentado com várias impressões digitais. Um dos investigadores pesquisou manualmente os registros de impressões digitais na delegacia e finalmente encontrou uma correspondência: Henri-Léon Scheffer, que havia sido preso por roubo no ano anterior, foi detido e posteriormente confessou o assassinato.

Abr 24, 2025 - 22:37
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É possível confiar cegamente na evidência de uma impressão digital?
Em 17 de outubro de 1902, detetives de Paris chegaram a uma cena macabra. Joseph Reibel havia sido assassinado em seu local de trabalho, na rua du Faubourg Saint-Honoré, 157. Sem testemunhas oculares, os policiais tinham pouco com o que trabalhar, até que descobriram um caco de vidro quebrado todo ensanguentado com várias impressões digitais. Um dos investigadores pesquisou manualmente os registros de impressões digitais na delegacia e finalmente encontrou uma correspondência: Henri-Léon Scheffer, que havia sido preso por roubo no ano anterior, foi detido e posteriormente confessou o assassinato.