Exame usa biomarcadores para detectar Alzheimer precocemente
Na última segunda-feira (10), um estudo da Universidade de Pittsburgh revelou um exame capaz de detectar Alzheimer ao analisar os biomarcadores. O teste encontra pequenas quantidades da proteína tau propensa a aglomeração e suas formas patológicas que se espalham pelo cérebro. Clique e siga o Canaltech no WhatsApp Alzheimer pode ser uma doença autoimune, e não uma condição cerebral Casos de Alzheimer sem sintomas intrigam cientistas A ideia do teste de biomarcador do líquido abrir portas para o diagnóstico e intervenção do Alzheimer em estágio inicial. “Nosso teste identifica estágios muito iniciais da formação do emaranhado de tau – até uma década antes que qualquer aglomerado de tau possa aparecer em uma tomografia cerebral”, diz o autor, Thomas Karikari. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Em sua visão, “a detecção precoce é essencial para terapias mais bem-sucedidas para a doença de Alzheimer, uma vez que os ensaios mostram que pacientes com emaranhados de tau insolúveis pouco ou nenhum quantificáveis têm mais probabilidade de se beneficiar de novos tratamentos do que aqueles com um grau significativo de depósitos cerebrais de tau". Beta-amiloide e tau Como muitas pessoas idosas que têm placas de beta-amiloide no cérebro nunca desenvolverão sintomas cognitivos do Alzheimer durante a vida, a estrutura de diagnóstico amplamente adotada desenvolvida pela Alzheimer's Association especifica os três pilares neuropatológicos necessários para diagnosticar a doença: presença combinada de tau e patologia beta-amiloide e neurodegeneração. Exame identifica biomarcadores para detectar Alzheimer com antecedência (Imagem: Buddhi Kumar/Unsplash) Anteriormente, a equipe mostrou que uma forma específica do cérebro de tau, chamada BD-tau, pode ser medida no sangue e indicar de forma confiável a presença de neurodegeneração específica do Alzheimer. Nesta última pesquisa, usando as ferramentas da bioquímica e da biologia molecular, a equipe identificou uma região central da proteína tau que é necessária para a formação desse emaranhado que prejudica o cérebro. “Amiloide-beta é um graveto, e tau é um fósforo. Uma grande porcentagem de pessoas que têm depósitos de amiloide-beta no cérebro nunca desenvolverão demência. Mas uma vez que os emaranhados de tau se acendem em uma tomografia cerebral, pode ser tarde demais para apagar o fogo, e sua saúde cognitiva pode se deteriorar rapidamente", afirma o pesquisador, no comunicado da universidade. Dito isso, a esperança dos pesquisadores envolvidos é que a detecção precoce de tau propenso a emaranhados pode identificar as pessoasque provavelmente desenvolverão declínio cognitivo associado ao Alzheimer e podem ser ajudados com terapias. O estudo está na Nature Medicine. Leia também: Alzheimer pode ser transmitido por injeções proibidas Obesidade e Alzheimer causam o mesmo tipo de neurodegeneração no cérebro VÍDEO | Sinais de Alzheimer podem estar na forma como conversamos Leia a matéria no Canaltech.

Na última segunda-feira (10), um estudo da Universidade de Pittsburgh revelou um exame capaz de detectar Alzheimer ao analisar os biomarcadores. O teste encontra pequenas quantidades da proteína tau propensa a aglomeração e suas formas patológicas que se espalham pelo cérebro.
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- Alzheimer pode ser uma doença autoimune, e não uma condição cerebral
- Casos de Alzheimer sem sintomas intrigam cientistas
A ideia do teste de biomarcador do líquido abrir portas para o diagnóstico e intervenção do Alzheimer em estágio inicial.
“Nosso teste identifica estágios muito iniciais da formação do emaranhado de tau – até uma década antes que qualquer aglomerado de tau possa aparecer em uma tomografia cerebral”, diz o autor, Thomas Karikari.
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Em sua visão, “a detecção precoce é essencial para terapias mais bem-sucedidas para a doença de Alzheimer, uma vez que os ensaios mostram que pacientes com emaranhados de tau insolúveis pouco ou nenhum quantificáveis têm mais probabilidade de se beneficiar de novos tratamentos do que aqueles com um grau significativo de depósitos cerebrais de tau".
Beta-amiloide e tau
Como muitas pessoas idosas que têm placas de beta-amiloide no cérebro nunca desenvolverão sintomas cognitivos do Alzheimer durante a vida, a estrutura de diagnóstico amplamente adotada desenvolvida pela Alzheimer's Association especifica os três pilares neuropatológicos necessários para diagnosticar a doença: presença combinada de tau e patologia beta-amiloide e neurodegeneração.
Anteriormente, a equipe mostrou que uma forma específica do cérebro de tau, chamada BD-tau, pode ser medida no sangue e indicar de forma confiável a presença de neurodegeneração específica do Alzheimer.
Nesta última pesquisa, usando as ferramentas da bioquímica e da biologia molecular, a equipe identificou uma região central da proteína tau que é necessária para a formação desse emaranhado que prejudica o cérebro.
“Amiloide-beta é um graveto, e tau é um fósforo. Uma grande porcentagem de pessoas que têm depósitos de amiloide-beta no cérebro nunca desenvolverão demência. Mas uma vez que os emaranhados de tau se acendem em uma tomografia cerebral, pode ser tarde demais para apagar o fogo, e sua saúde cognitiva pode se deteriorar rapidamente", afirma o pesquisador, no comunicado da universidade.
Dito isso, a esperança dos pesquisadores envolvidos é que a detecção precoce de tau propenso a emaranhados pode identificar as pessoasque provavelmente desenvolverão declínio cognitivo associado ao Alzheimer e podem ser ajudados com terapias. O estudo está na Nature Medicine.
Leia também:
- Alzheimer pode ser transmitido por injeções proibidas
- Obesidade e Alzheimer causam o mesmo tipo de neurodegeneração no cérebro
VÍDEO | Sinais de Alzheimer podem estar na forma como conversamos
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