Elba Ramalho nega gestão de ONG antiaborto após polêmica com menor estuprada

Cantora disse que apenas empresta o nome como título simbólico e não participa das decisões da Rede Colaborativa Brasil

Mai 16, 2025 - 15:52
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Elba Ramalho nega gestão de ONG antiaborto após polêmica com menor estuprada

Elba Ramalho se pronuncia após ser citada em denúncia

Elba Ramalho negou ter qualquer responsabilidade na gestão da Rede Colaborativa Brasil, apesar de constar como presidente de honra da entidade. A ONG foi citada em uma reportagem do site Intercept Brasil como parte de um suposto esquema para impedir o aborto legal de uma adolescente de 13 anos, vítima de estupro.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (16/5), a cantora se manifestou sobre a repercussão da matéria. “Não tenho responsabilidade alguma sobre a gestão operacional dessas entidades. Lamento profundamente as pedras injustas lançadas por pessoas desinformadas. Reafirmo que sou uma artista brasileira com valores inegociáveis, caráter íntegro e um coração cheio de disposição para servir. Quem me conhece, sabe”, declarou.

O que diz a reportagem do Intercept

Segundo a denúncia, a Rede Colaborativa Brasil teria atuado em uma ação judicial que impediu a menor de realizar um aborto previsto em lei. A entidade é apontada como articuladora de campanhas religiosas e políticas contra o direito ao aborto legal, reunindo médicos, militares e advogados com atuação ligada à extrema direita.

A publicação afirma que Elba Ramalho aparece na documentação oficial da ONG como “presidente de honra” e participa de eventos promovidos pela entidade, o que motivou sua citação na reportagem.

Posicionamento da ONG

Em nota publicada nas redes sociais, a Rede Colaborativa Brasil negou qualquer envolvimento no caso. “Tal narrativa é inteiramente falsa e maliciosa, construída com o claro intuito de causar comoção pública negativa e induzir a opinião pública ao erro, por meio da desinformação”, declarou a instituição.

A ONG também reforçou que o vínculo da cantora é apenas simbólico. “Trata-se de título simbólico, que Elba também recebe de outras instituições, e que não acarreta qualquer responsabilidade ou envolvimento em atividades administrativas, técnicas ou operacionais”, afirmou.

A nota informou ainda que a entidade tomará medidas legais contra os responsáveis pela denúncia. “Serão adotadas, de forma enérgica, todas as medidas judiciais cabíveis contra os responsáveis pela produção, divulgação e disseminação das informações falsas”, completou.

O espaço segue aberto para posicionamentos, declarações e atualizações das partes citadas, que queiram responder, refutar ou acrescentar detalhes em relação ao que foi noticiado.