Ameaças aumentam e cibersegurança deve estar no topo das prioridades

A banca, em Portugal e não só, trabalha com um grau de digitalização maior a cada ano que passa. As vantagens são muitas mas, em paralelo, surgem ameaças que já atingiram quase nove em cada 10 operadores.

Abr 18, 2025 - 10:00
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Ameaças aumentam e cibersegurança deve estar no topo das prioridades

As ameaças cibernéticas estão cada vez mais presentes no mundo digital e a banca não foge à regra. Os dados recolhidos pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) indicam que, entre os Operadores de Serviços Essenciais (OSE), é no setor da banca que mais empresas (88%) já sofreram incidentes ligados à segurança (dados gerais apontam para 29%).

São também 88% os operadores da banca que destinam uma parte do seu orçamento especificamente à cibersegurança (34%na média dos setores). Em causa está a importância de garantir a confiança dos clientes, que sustenta todo o sistema bancário. Ainda assim, os níveis de exposição ao risco continuam elevados, de tal modo que o número de crimes informáticos (contra empresas da totalidade dos setores) aumentaram 13% em 2023, já que as autoridades policiais portuguesas registaram 23.221 casos.

É neste âmbito que entra em cena o pacote legislativo relativo à resiliência operacional digital do setor financeiro (DORA). Trata-se de um regulamento europeu que se afigura como determinante para a banca na Europa. Foi publicado pela UE com o propósito de criar ferramentas normativas que permitam contribuir para mitigar os riscos existentes. Tendo isto em vista, a UE exige o desenvolvimento de TIC que permitam fazer face às ameaças.

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