Ameaças aumentam e cibersegurança deve estar no topo das prioridades
A banca, em Portugal e não só, trabalha com um grau de digitalização maior a cada ano que passa. As vantagens são muitas mas, em paralelo, surgem ameaças que já atingiram quase nove em cada 10 operadores.


As ameaças cibernéticas estão cada vez mais presentes no mundo digital e a banca não foge à regra. Os dados recolhidos pelo Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS) indicam que, entre os Operadores de Serviços Essenciais (OSE), é no setor da banca que mais empresas (88%) já sofreram incidentes ligados à segurança (dados gerais apontam para 29%).
São também 88% os operadores da banca que destinam uma parte do seu orçamento especificamente à cibersegurança (34%na média dos setores). Em causa está a importância de garantir a confiança dos clientes, que sustenta todo o sistema bancário. Ainda assim, os níveis de exposição ao risco continuam elevados, de tal modo que o número de crimes informáticos (contra empresas da totalidade dos setores) aumentaram 13% em 2023, já que as autoridades policiais portuguesas registaram 23.221 casos.
É neste âmbito que entra em cena o pacote legislativo relativo à resiliência operacional digital do setor financeiro (DORA). Trata-se de um regulamento europeu que se afigura como determinante para a banca na Europa. Foi publicado pela UE com o propósito de criar ferramentas normativas que permitam contribuir para mitigar os riscos existentes. Tendo isto em vista, a UE exige o desenvolvimento de TIC que permitam fazer face às ameaças.
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