A realidade assustadora do que os scanners de raio-X dos aeroportos podem ver quando você passa por eles

Se você já passou por um aeroporto, sabe que a segurança é prioridade. Mas nem sempre os métodos usados foram… Esse A realidade assustadora do que os scanners de raio-X dos aeroportos podem ver quando você passa por eles foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Abr 13, 2025 - 21:43
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A realidade assustadora do que os scanners de raio-X dos aeroportos podem ver quando você passa por eles
A realidade assustadora do que os scanners de raio-X dos aeroportos podem ver quando você passa por eles

Se você já passou por um aeroporto, sabe que a segurança é prioridade. Mas nem sempre os métodos usados foram tão discretos. Entre 2009 e 2013, uma geração de scanners causou furor ao revelar detalhes íntimos dos passageiros, gerando debates sobre privacidade e eficiência. A história começa com um evento trágico que mudou a aviação para sempre.

No Natal de 2009, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab embarcou em um voo da Northwest Airlines de Amsterdã para Detroit com um plano sinistro: escondera explosivos plásticos em suas roupas íntimas. A tentativa de detonar a bomba fracassou graças à rápida ação de passageiros e tripulantes, que o imobilizaram antes que o pior acontecesse. O atentado, ligado à Al-Qaeda, resultou em uma sentença de prisão perpétua para Abdulmutallab em 2012. O episódio, porém, acelerou mudanças radicais nos protocolos de segurança aérea.

A resposta imediata foi a instalação dos scanners corporais Rapiscan, equipamentos que prometiam detectar qualquer objeto suspeito, mesmo sob as roupas. Nos Estados Unidos, 174 unidades foram adquiridas por cerca de US$ 180 mil cada e distribuídas em 30 aeroportos. No Reino Unido, os aparelhos chegaram a 10 aeroportos principais em 2013. A ideia era aumentar a proteção, mas o resultado foi uma polêmica global.

Os scanners usavam tecnologia de retroespalhamento de raios X, que, em vez de mostrar apenas ossos ou objetos metálicos, geravam imagens detalhadas do corpo, quase como uma fotografia em preto e branco. Passageiros relataram sentir constrangimento ao saber que agentes de segurança poderiam ver contornos íntimos, incluindo próteses, tatuagens e até mesmo diferenças anatômicas. Nas redes sociais, as críticas não demoraram: “Pensei que raio X só mostrava os ossos!”, escreveu um usuário. Outros brincaram: “Vou ‘ajustar’ minha roupa íntima na próxima vez para ver a reação”.

Os scanners de corpo inteiro não estão mais em operação (X)

Os scanners de corpo inteiro não estão mais em operação (X)

A pressão pública e a falta de adaptação aos padrões de privacidade forçaram mudanças. Em junho de 2013, o Departamento de Segurança de Transportes dos EUA (TSA) removeu os Rapiscan dos aeroportos. O motivo oficial foi a incapacidade da fabricante em desenvolver um software que substituísse as imagens explícitas por representações genéricas do corpo, atendendo a um prazo estabelecido pelo Congresso. No lugar, entraram scanners com tecnologia de Reconhecimento Automático de Alvos (ATR), que exibiam apenas símbolos indicando áreas suspeitas, sem expor detalhes pessoais.

Apesar dos avanços, o legado dos Rapiscan ainda assombra. Em discussões recentes, internautas questionam: “Imaginem o trauma dos funcionários que viam essas imagens o dia todo?”. A lição ficou: tecnologia de segurança precisa equilibrar eficácia e respeito à privacidade.

Hoje, a próxima revolução está a caminho. Os Novos Postos de Controle de Segurança (NGSC, na sigla em inglês) prometem simplificar processos. Um dos maiores benefícios será o fim da regra dos 100 ml para líquidos, que obriga passageiros a levar frascos pequenos em sacos plásticos. A mudança, já testada em alguns países, usa scanners 3D e inteligência artificial para analisar itens sem restrições de volume.

Enquanto o NGSC não chega a todos os aeroportos, a história dos scanners Rapiscan serve de exemplo de como a inovação tecnológica precisa ser guiada não apenas pela segurança, mas também pelo bom senso. E você, já imaginou como será a próxima geração de equipamentos que passaremos no futuro?

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