Menos fala, mais ação: o marketing de experiência no B2B

Não conte, mostre. Ou, show, don’t tell é uma técnica de escrita que ajuda o leitor a ter uma experiência imersiva por meio da descrição detalhada de um determinado momento, cenário ou acontecimento, seja ele ficção ou não. Muitos escritores lançam mão dessa tática para tirar a audiência do senso comum e dar uma pitada de realidade às suas obras. A ideia é fazer com que o leitor esteja totalmente envolvido na trama. Adoro transportar... O post Menos fala, mais ação: o marketing de experiência no B2B apareceu primeiro em Meio e Mensagem - Marketing, Mídia e Comunicação.

Abr 15, 2025 - 12:39
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Menos fala, mais ação: o marketing de experiência no B2B

Não conte, mostre. Ou, show, don’t tell é uma técnica de escrita que ajuda o leitor a ter uma experiência imersiva por meio da descrição detalhada de um determinado momento, cenário ou acontecimento, seja ele ficção ou não. Muitos escritores lançam mão dessa tática para tirar a audiência do senso comum e dar uma pitada de realidade às suas obras. A ideia é fazer com que o leitor esteja totalmente envolvido na trama.

Adoro transportar essa lógica para o marketing, que nunca valorizou tanto experiências para conversar com seus targets. Para marcas B2B, que cada vez mais criam narrativas personalizadas para públicos segmentados, envolver o cliente em suas tramas tem sido uma oportunidade de mostrar o potencial de seus produtos e serviços de maneira mais lúdica e criativa, criando um maior vínculo com a audiência.

Não estou falando em abandonar estratégias multicanais, mas, sim, de incluir em nossas jornadas algumas táticas tête-à-tête, ou ao vivo, com a finalidade de encantar a audiência enquanto entregamos histórias e provamos o valor de produtos e serviços de maneira ousada. A proposta é criar experiências imersivas e mais próximas da realidade do público – seja essa realidade ligada ao mundo corporativo ou a temas diversos, como esportes, música, bem-estar etc.

O Marketing de Experiência pode ser escalável ou exclusivo. Explico. É possível criar ações que serão distribuídas para grandes audiências ou ações desenhadas para públicos mais segmentados. Vamos a exemplos.

O IAlisson, recentemente lançado pela Cazé TV, é um narrador virtual operado por inteligência artificial. Ele interage com os narradores do canal no YouTube trazendo insights e curiosidades sobre times e jogadores. A ação massiva e divertida conversa com uma grande audiência (apaixonada por futebol) e demonstra (ao invés de contar) como a inteligência artificial (IA) pode ser utilizada em nosso dia a dia.

Já no contexto individualizado, é possível executar táticas sob medida. Pense em um cenário no qual é preciso conversar com executivos (as) de RH para apresentar uma determinada solução que aumenta a produtividade de profissionais em 30%. Por que não criar uma experiência imersiva na qual a solução seja demonstrada, testada e discutida? E o melhor, planejar tudo isso levando em consideração problemas reais que aquele determinado grupo enfrenta?

Parece fácil, mas nem tudo é um mar de rosas. Em um contexto corporativo cada vez mais focado em agilidade e eficiência, ações de Marketing de Experiência podem ser algo desafiador. Não estou falando de orçamento, mas de tempo e criatividade dedicados a projetos não-óbvios e que, muitas vezes, demandam parcerias estratégicas internas e externas para saírem do papel. O desafio também passa por executar ações inéditas enquanto as demandas pelo marketing tradicional não param de chegar. Em uma analogia engraçadinha, é como querer cozinhar um prato extremamente elaborado enquanto pessoas famintas pedem por um arroz com feijão bem-feito.

Como toda ação inovadora, esses projetos são sempre melhor executados por times multidisciplinares, que unem visões e propostas distintas e trabalham por uma entrega final mais relevante.

A lógica de mostrar e experienciar tira nossa audiência do senso comum e a coloca no centro de ações personalizadas. É sobre encontrar oportunidades para criar um vínculo mais autêntico com sua audiência.

E, convenhamos, na era dos conteúdos massificados, a autenticidade nunca foi tão necessária para as marcas.

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