Você separa o dinheiro por valor? Entenda o que a psicologia diz sobre este hábito

Manter a organização no cotidiano é um hábito valorizado e, muitas vezes, essencial para uma rotina produtiva. No entanto, quando esse comportamento ultrapassa certos limites, ele pode indicar algo mais sério do que uma simples preferência por ordem. Segundo especialistas em saúde mental, ações como organizar notas de dinheiro por valor de forma obsessiva podem […]

Mai 14, 2025 - 09:19
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Você separa o dinheiro por valor? Entenda o que a psicologia diz sobre este hábito

A linha que separa um hábito saudável de um transtorno mental está na intensidade do incômodo gerado – iStock/IltonRogerio

Manter a organização no cotidiano é um hábito valorizado e, muitas vezes, essencial para uma rotina produtiva. No entanto, quando esse comportamento ultrapassa certos limites, ele pode indicar algo mais sério do que uma simples preferência por ordem.

Segundo especialistas em saúde mental, ações como organizar notas de dinheiro por valor de forma obsessiva podem ser um indício de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC).

A psicologia faz uma distinção clara entre ser uma pessoa organizada e apresentar sinais de um transtorno. De acordo com profissionais da área, o sinal de alerta aparece quando pequenas alterações no ambiente — como um objeto fora do lugar ou uma sequência “errada” — provocam desconforto intenso e desproporcional.

O TOC se caracteriza por pensamentos obsessivos, geralmente acompanhados de rituais e ações repetitivas”, explica a Associação TOC Madrid em entrevista ao jornal El Tiempo. Esses rituais, como verificar repetidamente se a porta está trancada ou alinhar objetos com precisão milimétrica, não surgem por capricho: são mecanismos que a mente utiliza para tentar neutralizar a ansiedade provocada pelas obsessões.

Ainda assim, é importante destacar que nem todo comportamento compulsivo configura, de fato, um transtorno. A própria busca por organização ou limpeza, em níveis controlados, não representa um problema clínico. A linha que separa um hábito saudável de um transtorno mental está na intensidade do incômodo gerado e no impacto sobre a qualidade de vida do indivíduo.