Vampeta cita Abel Ferreira e critica “mimimi” no Brasil: “No mundo todo é assim”

Vampeta criticou os treinadores que reclamam do calendário no futebol brasileiro. Segundo argumento do ex-volante, o calendário funciona dessa mesma maneira no mundo inteiro, com um jogo no meio e outro no fim de semana.

“Não sei mais o que os caras querem. Eu não sei mais como tem que jogar futebol. É natural jogar quarta e domingo, o Real Madrid jogou (no fim de semana) e vai estar em campo daqui uns dias (Liga dos Campeões). Os caras querem jogar uma vez por semana? Os caras são um monte de morte, não quer competir”, iniciou dizendo.

“Será que o Guardiola e o Manchester City estão felizes? (por conta do calendário livre) Aqui no Brasil sempre se reclama do calendário, no mundo todo o calendário é esse, quarta e domingo. Não está feliz? Vende a vaga e é eliminado, fica disputando só uma competição. Tudo fica pesado no calendário, é muito ‘mimimi’, não é possível isso”, disparou Vampeta, no programa “Bate-Pronto”, da Jovem Pan.

“Toda vez o Abel fala, outro fala… Pergunta para o Santos se ele está feliz. Sabe quando o Santos vai jogar agora? Só domingo, semana toda sem nada. Pergunta se a torcida, o presidente e os jogadores estão felizes. Time grande tem que estar jogando”, completou.

Citado por Vampeta, Abel volta a reclamar

O português é um dos maiores críticos do calendário nacional e retornou a falar sobre o assunto após a vitória por 2 a 1 contra o Sport Recife, neste domingo (6), na Ilha do Retiro, pelo Brasileirão Série A.

“Eu já aprendi que o futebol brasileiro não é para amadores. É difícil, muito jogo, pouco treino, muita viagem. É muito difícil aqui no Brasil jogar na força máxima. Vocês sabem que eu já falei muito, temos que fazer uma gestão de energia para jogar na máxima força”, explicou Abel Ferreira.

Não são só os estrangeiros que reclamam. Renato Gaúcho, que hoje comanda o Fluminense, deu sua opinião sobre o assunto em tempos de Grêmio:

“As pessoas que fazem o calendário e pensam o futebol brasileiro não entendem nada de futebol e não entram em campo. Pra quem vive do futebol, realmente fica pesado”, declarou o ex-jogador.