Um ano com D. Dinis (27)
(Este postal era para ter saído ontem, mas errei na data, ao programar. Não quis, no entanto, deixar de o publicar e aqui vai, com as devidas correcções) Fez ontem 727 anos que D. Dinis tomou uma medida inédita, em Portugal. Imagem daqui O Rei Lavrador outorgou um título simbólico a um fidalgo, o título de conde, sem estar ligado à sua função original: a de ser governante de um condado. Tratava-se apenas de um título de prestígio. A 8 de Maio de 1298, D. Dinis outorgou a carta de doação da vila de Barcelos «por serviço que me fez dom João Afonso [Telo] e porque o fiz conde». D. João Afonso Telo era um nobre leonês, senhor do castelo de Albuquerque, mas com ligações familiares a Portugal. Tornou-se grande amigo de D. Dinis, exercendo actividades diplomáticas em nome da Coroa portuguesa. O Rei Lavrador decidiu recompensá-lo, dando-lhe o título de conde de Barcelos, mas de poder muito limitado, já que se confinava à vila do mesmo nome. Este modo de proceder estava de acordo com a política de D. Dinis de restringir o poder da nobreza, concentrando-o na Coroa.

(Este postal era para ter saído ontem, mas errei na data, ao programar. Não quis, no entanto, deixar de o publicar e aqui vai, com as devidas correcções)
Fez ontem 727 anos que D. Dinis tomou uma medida inédita, em Portugal.
Imagem daqui
O Rei Lavrador outorgou um título simbólico a um fidalgo, o título de conde, sem estar ligado à sua função original: a de ser governante de um condado. Tratava-se apenas de um título de prestígio.
A 8 de Maio de 1298, D. Dinis outorgou a carta de doação da vila de Barcelos «por serviço que me fez dom João Afonso [Telo] e porque o fiz conde».
D. João Afonso Telo era um nobre leonês, senhor do castelo de Albuquerque, mas com ligações familiares a Portugal. Tornou-se grande amigo de D. Dinis, exercendo actividades diplomáticas em nome da Coroa portuguesa. O Rei Lavrador decidiu recompensá-lo, dando-lhe o título de conde de Barcelos, mas de poder muito limitado, já que se confinava à vila do mesmo nome. Este modo de proceder estava de acordo com a política de D. Dinis de restringir o poder da nobreza, concentrando-o na Coroa.