Trump comemora 100 dias de governo com ataques a China e a juízes

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), comemorou nesta 3ª feira (29.abr.2025) os 100 dias do seu 2º mandato à frente da Casa Branca. O republicano atacou a China, principal alvo do tarifaço norte-americano, e disse que a “era de ouro” do país só “começou”.

Em evento no Macomb Community College, em Michigan, Trump relembrou os feitos da administração e afirmou que fez os “melhores” primeiros 100 dias da história dos EUA. “Em vez de colocar a China em 1º lugar, estou colocando a América em 1º lugar”, declarou.

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O republicano criticou juízes que bloqueiam parte dos decretos presidenciais e disse que eles tentam “tomar o poder”. Voltou a defender que a Suprema Corte limite a atuação dos magistrados federais.

“Minha administração aumentou a detenção de terroristas conhecidos e desconhecidos em 55%, nós tentamos aumentar esse valor. Nós tentamos, mas as Cortes estão nos dificultando nossa atuação”, declarou.

Uma das principais bandeiras durante a campanha, Trump defendeu as ações do governo para o controle da imigração ilegal. Ele disse que reduziu “99.999%” das invasões do tipo e só “3 imigrantes” ilegais conseguiram passar das fronteiras desde que ele assumiu o cargo.

“Depois de anos com líderes que mandaram o dinheiro de vocês para defender fronteiras de nações distantes, mas que não lutavam por nós, finalmente, temos um presidente que está defendo nossas fronteiras e nosso povo”, afirmou.

CULTURA WOKE

O presidente norte-americano também reforçou sua crítica quanto a políticas de DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão).

Nos primeiros meses de volta à Casa Branca, ele assinou decretos para encerrar as medidas de inclusão no governo. Empresas privadas seguiram a influência do republicano e também retiraram iniciativas do tipo.

“Nós livramos do pior pesadelo que já tivemos na história desse país ao tirar os wokes lunáticos e a insanidade transgênero para fora do nosso governo”, afirmou.

Ele ainda rebateu críticas quanto à política conservadora e de direita, afirmando que a ideia central se baseia no “bom senso”.

“Tudo é sobre bom senso […] Nós gostamos de fronteiras fortes, nós gostamos de boa educação, nós gostamos de baixas taxas de juros, nós gostamos de sermos capazes de comprar um belo carro.”

Trump, que voltou a chamar Biden de “pior presidente da história” dos EUA, disse que o Partido Democrata “não tem confiança” como legenda. “Eles não têm mais candidatos”, disse.

Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo Levi Matheus sob a supervisão da editora-assistente Isadora Albernaz