Temperatura do seu banho após o treino pode sabotar seus resultados
Se você treina com foco em hipertrofia, talvez seja hora de repensar o banho gelado pós-treino. Embora a água fria seja popular entre atletas para acelerar a recuperação e reduzir dores musculares, um novo estudo conduzido por cientistas australianos indica que essa prática pode comprometer o crescimento muscular e retardar a regeneração do tecido após […]

Se você treina com foco em hipertrofia, talvez seja hora de repensar o banho gelado pós-treino. Embora a água fria seja popular entre atletas para acelerar a recuperação e reduzir dores musculares, um novo estudo conduzido por cientistas australianos indica que essa prática pode comprometer o crescimento muscular e retardar a regeneração do tecido após exercícios de força.
Detalhes do estudo
Publicado no Journal of Applied Physiology, o estudo observou os efeitos da temperatura da água no pós-treino em 21 homens que praticaram musculação duas vezes por semana, durante 12 semanas.
Os participantes foram divididos em dois grupos:
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- um realizou sessões de imersão em água gelada após os treinos
- enquanto o outro utilizou a bicicleta ergométrica como forma de recuperação ativa.
O resultado foi surpreendente: os que tomaram banho gelado apresentaram atividade reduzida nas células responsáveis pela regeneração e crescimento muscular — e esse efeito perdurou por até 48 horas após o treino. Em outras palavras, o frio intenso pode “frear” o processo de construção muscular, exatamente o oposto do que deseja quem busca ganhar massa magra.

Por que o banho gelado pode atrapalhar o crescimento muscular?
A imersão em água fria — também chamada de crioterapia — é amplamente utilizada no meio esportivo por seus efeitos anti-inflamatórios e analgésicos. No entanto, o novo estudo mostra que o frio excessivo após o treino de força pode inibir respostas inflamatórias naturais que são importantes para o ganho muscular. Isso acontece porque o corpo, ao ser exposto ao frio, prioriza funções como a retenção de calor, reduzindo a atividade metabólica nas células musculares que promovem o crescimento.