Novo grupo sanguíneo é revelado por cientistas britânicos: saiba como isso impacta a medicina
Em um marco histórico da hematologia moderna, cientistas da Universidade de Bristol e do NHS Blood and Transplant (NHSBT), no Reino Unido, anunciaram a descoberta de um novo grupo sanguíneo, batizado de MAL. A revelação, publicada no prestigiado periódico Blood, da Sociedade Americana de Hematologia, não é apenas mais um nome na complexa taxonomia do […]

Em um marco histórico da hematologia moderna, cientistas da Universidade de Bristol e do NHS Blood and Transplant (NHSBT), no Reino Unido, anunciaram a descoberta de um novo grupo sanguíneo, batizado de MAL.
A revelação, publicada no prestigiado periódico Blood, da Sociedade Americana de Hematologia, não é apenas mais um nome na complexa taxonomia do sangue humano — é uma porta que se abre para a medicina de precisão e a esperança de milhares de pacientes ao redor do mundo.
Muito além de ABO e Rh: o que é o grupo sanguíneo MAL?
Durante décadas, os sistemas sanguíneos foram tratados como uma realidade quase imutável: grupos como A, B, AB, O e o fator Rh eram os pilares dos procedimentos transfusionais. Mas o sangue humano é um universo ainda em expansão — e o grupo MAL é a mais nova constelação nesse céu.
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O MAL não surgiu ontem: sua pista mais antiga remonta a 1972, quando cientistas notaram algo diferente em certos pacientes. O mistério permaneceu por décadas até que, recentemente, uma equipe de pesquisadores utilizou tecnologias genéticas de ponta para identificar com precisão a presença (ou ausência) de um antígeno chamado AnWj.
Embora a esmagadora maioria da população mundial seja AnWj-positiva, a ausência desse antígeno — conhecida como fenótipo AnWj-negativo — é extremamente rara. E é justamente essa raridade que torna a descoberta tão crítica para a medicina moderna.