Review: Doom: The Dark Ages vale a pena?
Não há dúvidas de que a franquia DOOM é uma das mais conhecidas e importantes da indústria dos games. O novo jogo vale a pena? O post Review: Doom: The Dark Ages vale a pena? apareceu primeiro em O Vício.

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Não há dúvidas de que a franquia DOOM é uma das mais conhecidas e importantes da indústria dos games. Além da eterna brincadeira de fazer o primeiro DOOM rodar em qualquer aparelho, a verdade é que todos gostam da mecânica presente neste game: avançar por aí enquanto derrota uma horda de demônios das mais incríveis maneiras possíveis.
E ainda que não seja uma franquia nova, DOOM conseguiu se revitalizar e ganhar novos fãs com a modernização de seus jogos. Desta vez, temos o lançamento de DOOM: The Dark Ages, que serve como uma prequência desses jogos modernos.
Graças a um acesso antecipado do game, pude testar o jogo e, hoje, trago minhas impressões. Tem muita coisa interessante rolando aqui e você descobrirá se este jogo é para você.
DOOM: The Dark Ages é incrível

Sim, eu geralmente compartilho meu texto em parágrafos, mas aqui é preciso deixar claro logo em um título. Doom: The Dark Ages é incrível. Estamos falando de um jogo que consegue potencializar toda a experiência apresentada em seus antecessores modernos. Estamos falando de um jogo que tem uma física toda diferenciada, que permite que você destrua vários elementos do cenário, enquanto interage com os fragmentos dessa destruição.
Não apenas isso, existe uma nova filosofia aqui. Como dito pelos desenvolvedores do jogo, este game traz uma versão muito mais "Tanque" do Doomslayer, inspirada no Batman de Frank Miller, um cara maior, de maior presença, mais lento e mais forte. A ideia aqui é ficar de pé e lutar, se afastando bastante do que vimos em Doom: Eternal, onde os movimentos rápidos, a rotação de armas e a evasão faziam total diferença.
Sim, aqui, o personagem anda de forma mais lenta, seus saltos são menos poderosos e tudo parece mais pesado e realista. E eu sei, eu também curti muito a velocidade insana de Doom: Eternal, mas Doom: The Dark Ages parece querer nos desafiar a tentar algo diferente, algo mais relacionado a segurar a batalha e tentar vencer o inimigo para ver quem fica de pé até o final, tipo uma luta do Rocky Balboa.
Talvez, por isso, a sua nova arma, o Escudo Motossera seja o destaque do jogo, afinal, enquanto um escudo tem a função básica de defender, este exemplar ainda causa bastante dano nos inimigos, servindo de forma ofensiva e defensiva ao mesmo tempo. Ele ainda pode ser arremessado contra seus inimigos e criar um ataque teleguiado que pode vencer vários alvos de uma vez. E, claro, também permite bloquear ataques.
Ou seja, você não precisa desviar de todos os ataques, dá pra se defender deles com o escudo, podendo ter a chance de fazer um parry perfeito ao apertar o botão no momento certo. Dá pra dizer que boa parte das mecânicas do jogo acontecem em torno deste escudo. Mas calma, existem outras tantas armas no jogo, que vão fazer a sua alegria durante as batalhas contra vários demônios.
Aliás, cada uma dessas armas possui dois modos diferentes, contando com sua própria árvore de habilidades com diferentes caminhos de aprimoramento. Você pode escolher o que vai alterar para se adaptar ao seu estilo de jogo, deixando com efeitos elementais ou aumentando a taxa de ataque, por exemplo. E pode acreditar, isso muda o jogo completamente.
Tem um Dragão!

Você já deve ter visto imagens disso num trailer, mas é possível voar no dragão em Doom: The Dark Ages, na verdade, dá até para controlar um mecha gigante. Enquanto o dragão é baseado em um combate cheio de velocidade e esquiva, o mecha é bem mais destrutivo e voltado a esmagar tudo que você encontra pela frente.
Devo dizer que apesar de serem bem diferentes, as duas formas de jogar são extremamente satisfatórias, algo que é completado pela trilha sonora que deixa uma ambientação metal que faz o coração entrar no ritmo do jogo.
Tudo está maior!

Além dessas novidades, também devemos dizer que tudo parece ser bem maior no jogo. Não apenas as batalhas duram mais, mas o mapa está maior do que nunca. Há mais níveis, mais desafios, mais inimigos, mais armas, mais itens... Eu mesmo acabei revisitando vários mapas mais de uma vez para entender se realmente teria deixado passar algo e como seria se eu tivesse optado por uma arma ou estratégia diferente.
Basicamente, se você já gostava de DOOM: Eternal, eu posso afirmar, com certeza, que DOOM: The Dark Ages vai além. É um jogo muito melhor e mais divertido que seu antecessor, mostrando também o cuidado que a id Software teve em cada pedacinho, enquanto se preocupava em fornecer exatamente aquilo que o jogo gera de alegria para seus fãs. Honestamente? É o melhor jogo da franquia até agora.
Este review foi feito com uma chave antecipada de DOOM: The Dark Ages para Steam, oferecida pela Bethesda.
- Desenvolvedora: id Software
- Publisher: Bethesda
- Plataformas: Xbox Series XS, PlayStation 5, PC
- Review feito no: Steamdeck
- Tudo está maior
- Muito divertido
- Muitas novidades na franquia
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