Por que, segundo a ciência, você não deve passar o dia sentado

Em um mundo onde a tecnologia nos permite realizar praticamente tudo sem sair do lugar, passar o dia sentado tornou-se um hábito comum. Seja no trabalho, assistindo a séries ou navegando no celular, a imobilidade prolongada pode parecer inofensiva, mas esconde riscos surpreendentes para a saúde. Se você acha que compensar longas horas sentado com […]

Mar 21, 2025 - 07:42
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Por que, segundo a ciência, você não deve passar o dia sentado

iStock/Ivan Pantic

Em um mundo onde a tecnologia nos permite realizar praticamente tudo sem sair do lugar, passar o dia sentado tornou-se um hábito comum. Seja no trabalho, assistindo a séries ou navegando no celular, a imobilidade prolongada pode parecer inofensiva, mas esconde riscos surpreendentes para a saúde.

Se você acha que compensar longas horas sentado com um treino intenso na academia resolve o problema, é hora de repensar. Pesquisas revelam que, mesmo para aqueles que praticam exercícios regularmente, a permanência prolongada na cadeira pode aumentar consideravelmente o risco de doenças cardiovasculares.

De acordo com um estudo publicado no Journal of the American College of Cardiology, ficar sentado por mais de oito horas diárias pode elevar significativamente as chances de desenvolver problemas cardíacos. O motivo? A desaceleração do metabolismo, que compromete a capacidade do corpo de processar gorduras e açúcares, favorecendo o acúmulo de colesterol e o entupimento das artérias.

Um convite ao diabetes e à obesidade

O comportamento sedentário é um grande facilitador do ganho de peso e de doenças metabólicas. Ao passar muito tempo sentado, a queima calórica diminui drasticamente, o que favorece o acúmulo de gordura, principalmente na região abdominal.

Além disso, a insulina – hormônio responsável por regular os níveis de açúcar no sangue – torna-se menos eficaz, aumentando o risco de diabetes tipo 2. Um estudo publicado na revista Diabetologia revelou que pessoas que permanecem sentadas por longos períodos têm 112% mais chances de desenvolver a doença.