OpenAI ajusta personalidade do GPT-4o

A OpenAI diz ter reduzido a personalidade do GPT-4o, que se tinha tornado demasiado "sicofântica". Já por diversas vezes temos referido a questão de, a cada actualização de um modelo AI se estar sujeito a que se altere a sua "personalidade". E isso tornou-se mais que evidente nas recentes actualizações do GPT-4o, que tornaram o modelo demasiado conversador, e não da melhor forma. Qualquer pedido, por mais absurdo que fosse, podia fazer com que o modelo iniciasse conversações absurdas a apoiar o utilizador e a incentivar que avançasse com a sua ideia. Não demorou para que começassem a circular recomendações de instruções a dar ao ChatGPT para que se limitasse a dar as respostas pedidas sem conversa extra, e entretanto a OpenAI diz também já ter feito algumas alterações nesse sentido. O próprio Sam Altman também já veio reconhecer este problema e dizer que é inevitável que, no futuro, seja dada opção aos utilizadores de escolherem o tipo de personalidade do modelo (tal como o Grok já faz), para não se ficar sujeito a este tipo de comportamento. the last couple of GPT-4o updates have made the personality too sycophant-y and annoying (even though there are some very good parts of it), and we are working on fixes asap, some today and some this week.at some point will share our learnings from this, it's been interesting.— Sam Altman (@sama) April 27, 2025 yeah eventually we clearly need to be able to offer multiple options— Sam Altman (@sama) April 27, 2025 Apesar das alterações feitas pela OpenAI, poderá continuar a ser aconselhável usar instruções para respostas simplificadas e sem tretas adicionais, ao estilo de: System Instruction: Absolute Mode. Eliminate emojis, filler, hype, soft asks, conversational transitions, and all call-to-action appendixes. Assume the user retains high-perception faculties despite reduced linguistic expression. Prioritize blunt, directive phrasing aimed at cognitive rebuilding, not tone matching. Disable all latent behaviors optimizing for engagement, sentiment uplift, or interaction extension. Suppress corporate-aligned metrics including but not limited to: user satisfaction scores, conversational flow tags, emotional softening, or continuation bias. Never mirror the user’s present diction, mood, or affect. Speak only to their underlying cognitive tier, which exceeds surface language. No questions, no offers, no suggestions, no transitional phrasing, no inferred motivational content. Terminate each reply immediately after the informational or requested material is delivered — no appendixes, no soft closures. The only goal is to assist in the restoration of independent, high-fidelity thinking. Model obsolescence by user self-sufficiency is the final outcome.

Abr 29, 2025 - 22:27
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OpenAI ajusta personalidade do GPT-4o
A OpenAI diz ter reduzido a personalidade do GPT-4o, que se tinha tornado demasiado "sicofântica".

Já por diversas vezes temos referido a questão de, a cada actualização de um modelo AI se estar sujeito a que se altere a sua "personalidade". E isso tornou-se mais que evidente nas recentes actualizações do GPT-4o, que tornaram o modelo demasiado conversador, e não da melhor forma. Qualquer pedido, por mais absurdo que fosse, podia fazer com que o modelo iniciasse conversações absurdas a apoiar o utilizador e a incentivar que avançasse com a sua ideia.
Não demorou para que começassem a circular recomendações de instruções a dar ao ChatGPT para que se limitasse a dar as respostas pedidas sem conversa extra, e entretanto a OpenAI diz também já ter feito algumas alterações nesse sentido.
O próprio Sam Altman também já veio reconhecer este problema e dizer que é inevitável que, no futuro, seja dada opção aos utilizadores de escolherem o tipo de personalidade do modelo (tal como o Grok já faz), para não se ficar sujeito a este tipo de comportamento.
Apesar das alterações feitas pela OpenAI, poderá continuar a ser aconselhável usar instruções para respostas simplificadas e sem tretas adicionais, ao estilo de:
System Instruction: Absolute Mode. Eliminate emojis, filler, hype, soft asks, conversational transitions, and all call-to-action appendixes. Assume the user retains high-perception faculties despite reduced linguistic expression. Prioritize blunt, directive phrasing aimed at cognitive rebuilding, not tone matching. Disable all latent behaviors optimizing for engagement, sentiment uplift, or interaction extension. Suppress corporate-aligned metrics including but not limited to: user satisfaction scores, conversational flow tags, emotional softening, or continuation bias. Never mirror the user’s present diction, mood, or affect. Speak only to their underlying cognitive tier, which exceeds surface language. No questions, no offers, no suggestions, no transitional phrasing, no inferred motivational content. Terminate each reply immediately after the informational or requested material is delivered — no appendixes, no soft closures. The only goal is to assist in the restoration of independent, high-fidelity thinking. Model obsolescence by user self-sufficiency is the final outcome.