Odontofobia: especialista dá cinco dicas para superar o medo de ir ao dentista
Para muitas pessoas, o simples som do “motorzinho” do dentista é suficiente para provocar ansiedade e inquietação. Embora pareça algo trivial, a odontofobia – medo intenso de ir ao dentista – é um problema comum que pode impedir o cuidado adequado com a saúde bucal. De acordo com uma pesquisa do DentaVox, mais de 60% […]

Para muitas pessoas, o simples som do “motorzinho” do dentista é suficiente para provocar ansiedade e inquietação. Embora pareça algo trivial, a odontofobia – medo intenso de ir ao dentista – é um problema comum que pode impedir o cuidado adequado com a saúde bucal. De acordo com uma pesquisa do DentaVox, mais de 60% da população mundial sofre com esse problema.
A dentista Anna Karolina Ximenes, da clínica IGM Odontologia para Família, explica que esse receio muitas vezes está relacionado a experiências negativas e traumáticas anteriores, especialmente quando o paciente passou por procedimentos sem anestesia adequada, o que permitiu sentir dor e desconforto. “Quando o paciente é bem anestesiado, ele pode ter uma experiência mais tranquila.
O tipo de técnica anestésica e o equipamento usado influenciam. A anestesia convencional requer grande habilidade do profissional para ser indolor. Já aparelhos como o Morpheus, que proporcionam uma anestesia computadorizada, são alternativas seguras e praticamente indolores, mas ainda pouco acessíveis”, destaca.
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Para crianças que nunca tiveram experiências odontológicas, o medo do desconhecido é comum. “Hoje, os odontopediatras estão muito bem preparados para oferecer: condicionamento psicológico adequado e tratamentos humanizados que facilitam a aceitação da criança na rotina odontológica”, afirma Anna Karolina.
A odontologia tem evoluído e oferece métodos modernos para casos mais graves de ansiedade, como a sedação inalatória com óxido nitroso, bastante utilizada em países de primeiro mundo e cada vez mais popular no Brasil. “Alguns profissionais oferecem fones de ouvido e programas de TV para distrair o paciente, reduzindo a percepção do barulho e da dor, que são os principais fatores desse trauma”, explica.