Homem paralisado, o primeiro a receber o chip Neuralink de Elon Musk, revela como isso mudou sua vida

Noland Arbaugh, um homem de 34 anos do Arizona, EUA, entrou para a história em janeiro de 2024 como a… Esse Homem paralisado, o primeiro a receber o chip Neuralink de Elon Musk, revela como isso mudou sua vida foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.

Mar 24, 2025 - 16:05
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Homem paralisado, o primeiro a receber o chip Neuralink de Elon Musk, revela como isso mudou sua vida
Homem paralisado, o primeiro a receber o chip Neuralink de Elon Musk, revela como isso mudou sua vida

Noland Arbaugh, um homem de 34 anos do Arizona, EUA, entrou para a história em janeiro de 2024 como a primeira pessoa a receber um implante cerebral da Neuralink, empresa de neurotecnologia fundada por Elon Musk. O dispositivo, descrito como um “chip de leitura da mente”, está redefinindo o que a ciência considera possível para pessoas com limitações físicas.

Noland ficou paralisado do pescoço para baixo após um acidente de mergulho em 2016. Antes do implante, ele dependia totalmente de cuidadores para atividades simples, como usar um computador. “Você perde o controle da própria vida. É difícil aceitar que precisa de ajuda para tudo”, contou à BBC. A rotina mudou radicalmente após a cirurgia. O chip, implantado em seu cérebro, permite que ele controle um cursor na tela apenas com o pensamento.

O sistema funciona como uma interface cérebro-computador (ICC). Pequenos eletrodos captam os sinais elétricos gerados quando Noland imagina mover as mãos. Esses impulsos são traduzidos em comandos digitais, possibilitando navegar na internet, jogar videogame e até estudar. “Parece ficção científica, mas foi imediato. Logo após a cirurgia, eu já conseguia mover o cursor”, disse ele.

Noland é o primeiro a ter o chip Neuralink implantado (BBC).

Noland é o primeiro a ter o chip Neuralink implantado (BBC).

A evolução foi rápida. Em poucas semanas, Noland dominou o controle mental de forma tão precisa que derrotou amigos em jogos online. “Eles não acreditam que eu consiga fazer isso só pensando. É surreal”, brincou. Além do lazer, o chip devolveu parte da autonomia que ele perdeu após o acidente. Agora, ele gerencia contas, envia mensagens e assiste a filmes sem depender de terceiros.

A Neuralink não é a primeira empresa a testar interfaces neurais, mas seu avanço tecnológico chamou atenção global. Elon Musk, conhecido por projetos ousados como a SpaceX e a Tesla, acompanhou pessoalmente os primeiros passos de Noland com o dispositivo. “Ele estava tão animado quanto eu para ver o chip em ação”, relembrou o paciente. Apesar do entusiasmo, Noland reforça que a tecnologia vai além de uma criação de Musk: “É uma ferramenta para mudar vidas, não um gadget de celebridade”.

Porém, especialistas alertam para riscos. Anil Seth, professor de neurociência da Universidade de Sussex, no Reino Unido, destaca preocupações com privacidade. “Se o chip pode ler sinais cerebrais, abre-se a porta para acessar não só ações, mas pensamentos e emoções. É uma fronteira delicada”, explicou. A possibilidade de empresas ou hackers invadirem dados neurais ainda é um desafio ético e técnico.

Ele consegue até jogar videogame com a mente – e tem vencido seus amigos (BBC).

Ele consegue até jogar videogame com a mente – e tem vencido seus amigos (BBC).

Noland também enfrentou problemas práticos. Em um momento, o chip parou de transmitir sinais, deixando-o sem conexão com o computador. “Foi desesperador. Pensei que tudo tinha acabado”, admitiu. A equipe da Neuralink resolveu a falha ajustando a sensibilidade dos eletrodos, e a estabilidade do sistema melhorou.

Olhando para o futuro, Noland espera que a tecnologia evolua para controlar sua cadeira de rodas ou até um robô humanoide. “Quero usar o chip para explorar o mundo de novo”, disse. Mas há uma incerteza: o acordo com a Neuralink dura seis anos. Após esse período, ele não sabe se o dispositivo continuará funcionando ou será removido.

Enquanto isso, Noland se tornou um símbolo do potencial das interfaces neurais. Sua experiência prova que, mesmo em estágio inicial, a tecnologia já impacta vidas reais — e abre caminho para um futuro em que limites físicos podem ser superados com a força do pensamento.

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