Homem de 21 anos, diagnosticado com câncer, revela o sintoma que inicialmente achou que era uma lesão de academia

Imagine sentir dores intensas nas costas e ser repetidamente ignorado por médicos, apenas para descobrir mais tarde que está enfrentando um câncer em estágio avançado. Essa foi a realidade de Rob, um jovem de 21 anos que recebeu o diagnóstico de câncer testicular estágio IIIC em 2024. Sua história, cheia de desafios e reviravoltas, mostra como sintomas aparentemente comuns podem esconder uma doença grave — e por que a atenção aos sinais do corpo é essencial.

Tudo começou quando Rob, natural de Delaware, nos Estados Unidos, descobriu sua paixão por atividades físicas durante a faculdade. Ele dedicava horas à academia, até que, após tentar um levantamento máximo no agachamento, sentiu uma dor forte nas costas. “Assumi que fosse uma lesão por causa do treino”, contou ele ao canal The Patient Story no YouTube. A dor persistiu por duas semanas, piorando progressivamente, e o levou a buscar ajuda médica na universidade. Os especialistas receitaram apenas medicamentos para alívio da dor, sem investigar a causa.

Rob acreditava que sua dor nas costas foi causada por agachamentos com muito peso (YouTube/The Patient Story).

Três semanas depois, sem melhoras e com perda significativa de apetite, Rob voltou ao atendimento de urgência. Novamente, os médicos optaram por prescrever outro analgésico, sem realizar exames mais detalhados. Ele relata que, na ocasião, os profissionais o “deixaram de lado” por chegar ao consultório no final do dia. Na manhã seguinte, o jovem acordou vomitando sangue e bile. Foi o sinal de alerta definitivo: sua mãe o aconselhou a ir imediatamente ao pronto-socorro.

No hospital, Rob passou por uma tomografia computadorizada e exames de sangue. Durante a avaliação, os médicos perguntaram se ele já havia notado alterações nos testículos. Rob então lembrou que, há anos, um de seus testículos estava mais firme que o outro — detalhe que nunca parecera relevante. Os resultados confirmaram o pior: câncer testicular em estágio 3C, o que significa que a doença já havia se espalhado para órgãos distantes, como pulmões, fígado ou cérebro, segundo a Testicular Cancer Foundation. Em poucos dias, ele iniciou sessões de quimioterapia e passou por uma cirurgia para remover o testículo afetado.

Rob disse que perder o cabelo durante a quimioterapia foi ‘desafiador’ (YouTube/The Patient Story).

O tratamento trouxe desafios além dos físicos. Rob descreveu a queda de cabelo como um dos momentos mais difíceis. “Você parece doente. Odiava ter essa aparência, mas não podia fazer nada”, compartilhou. O incômodo o fez isolar-se em casa, com medo do julgamento alheio. Apesar disso, ele encontrou apoio em familiares e amigos, algo que considera crucial para superar a doença. “É um ótimo momento para perceber quantas pessoas estão ao seu redor. Se já se sentiu sozinho antes, agora vê quem realmente se importa”, refletiu.

A história de Rob não é isolada. De acordo com a American Cancer Society, estima-se que 9.720 novos casos de câncer testicular tenham sido diagnosticados apenas em 2024. A doença afeta aproximadamente 1 em cada 250 homens durante a vida, e o diagnóstico precoce é vital para aumentar as chances de cura. Entre os sintomas mais comuns estão dor nas costas (como no caso de Rob), nódulos ou inchaço nos testículos e sensação de peso no escroto. A Mayo Clinic também lista aumento ou sensibilidade nos seios, dor surda na parte inferior do abdômen ou virilha e inchaço repentino no escroto como possíveis indicadores.

Muitos desses sinais são sutis ou podem ser confundidos com lesões comuns, especialmente entre homens jovens e ativos. Por isso, especialistas reforçam a importância do autoexame regular dos testículos — um hábito simples que pode salvar vidas. A detecção precoce permite tratamentos menos invasivos e taxas de sucesso que superam 95% nos estágios iniciais, segundo organizações de saúde.

Rob finalizou a quimioterapia e segue em acompanhamento médico. Sua jornada ressalta a necessidade de persistir na busca por respostas quando o corpo emite sinais incomuns. Enquanto reconstruía sua rotina, ele encontrou na própria experiência um motivo para valorizar cada dia e as relações que o cercam. Sua mensagem é clara: não subestime sintomas persistentes e priorize a saúde, mesmo que isso signovo questionar opiniões médicas iniciais. Afinal, ninguém conhece seu corpo melhor do que você mesmo.

Esse Homem de 21 anos, diagnosticado com câncer, revela o sintoma que inicialmente achou que era uma lesão de academia foi publicado primeiro no Misterios do Mundo. Cópias não são autorizadas.