Marcas com Marca: A Couto tem um legado para seguir em frente

Qual é a marca dentífrica portuguesa que os portugueses mais conhecem? Pois será Couto, sendo Alexandra Gomes da Silva um dos rostos da marca e a grande alma que tem vindo a ajudar a fazer crescer a marca.

No podcast Marcas com Marca, como diz, a Couto «é uma marca dos portugueses.» O que explica, em parte, porque é que ao fim de 93 anos a pasta continua a manter a mesma fórmula. E não só se mantém no mercado, como alargou o leque de produtos – «já temos velas, sabonetes, cremes…», enumera – e uma loja física no Porto, em Cedofeita.

«Convenci o meu marido que a Couto podia ir muito mais longe e que não precisava de acabar», recorda, enquanto volta atrás na história que está a ajudar a escrever. «Tenho uma paixão muito grande por esta marca. E foi onde encontrei o meu grande amor. É impossível não me agarrar a este legado e lutar por ele cada vez mais», sublinha.

De recordar que estamos a falar de uma marca centenária fundada no final da primeira Grande Guerra, que já foi a grande marca dentífrica em Portugal, que marcou a publicidade neste País e que entretanto até já foi salva pelo amor. Mas foi em 1932, que o seu administrador e gerente da farmácia, Alberto Ferreira Couto, se juntou a um amigo, dentista, que o desafiou para criar uma pasta dentífrica. No entanto, a ideia foi mais além: o dentista sugeriu que se incluísse clorato de potássio nessa pasta, para ajudar a combater as infeções das gengivas. Assim foi criada a famosa “Pasta Medicinal Couto”, que rapidamente se tornou o produto mais conhecido da casa.

Alexandra Gomes da Silva nada tinha que ver com a empresa e nunca pensou vir a «apaixonar-se». Hoje, garante, «esta marca não pode parar.»

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*A jornalista escreve segundo o Antigo Acordo Ortográfico